terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ricos

Leitura Bíblica: 1 Timóteo 6.17-19.

“Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades” – Romanos 12.13a.

“Dinheiro não traz felicidade” – mas alguns só descobrem a verdade desta frase tarde demais. A riqueza parece uma garantia de estabilidade, mas no texto de hoje Paulo diz que ela é incerta. As crises econômicas comprovam isso: milionários perdem tudo de uma hora para a outra e entram em desespero. Sua vida estava alicerçada em suas posses e já não sabiam mais viver sem dinheiro e poder. A felicidade se foi – se é que um dia foram realmente felizes.
A Bíblia não condena os ricos, mas a busca desenfreada pela riqueza; não condena o dinheiro, mas o amor a ele. Para alguns, o dinheiro é um deus: por ele não importa se é preciso prejudicar alguém para ter mais. Esquecem da fé no Senhor, mas não sabem que tudo o que têm não pode comprar “um lugar no céu”. Não entendem que é possível ser pobre neste mundo e rico para Deus – e experimentar a vida completa com Ele.
Há cristãos com um talento especial para adquirir e administrar seu dinheiro. O que Deus espera deles? Que repartam o que têm com quem precisa. Deus não dá recursos apenas para nós mesmos – apesar de tentarmos justificar: “Eu trabalhei, eu mereço!” Quem dele recebe com abundância deve entender que o dinheiro traz consigo a responsabilidade de ajudar os outros. Quem tem riquezas deve ser rico em boas obras, acumulando para si um tesouro no céu. Aquele que contribui no sustento da obra de Deus e ainda reparte com outros demonstra que tem consciência de que tudo vem de Deus e a Ele pertence. Precisamos analisar onde está nossa esperança. Se ela está no dinheiro, podemos parecer ricos, mas na verdade somos miseráveis e nem sabemos o que é ser feliz. Mas se a confiança está no Senhor, não há o que temer. Ele nos dará meios para conseguirmos nosso sustento ou então usará pessoas para esse fim. Não esqueça: sempre é tempo de buscar a Deus, não importa sua situação financeira.

Distribuir riqueza é multiplicá-la – inclusive para si mesmo.

Extraído do livro “Pão Diário”

Corrida da vida

Leitura Bíblica: Hebreus 12.1-3

“Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece, mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre” – 1 Coríntios 9.25

A corrida de São Silvestre é realizada desde 1924. é uma corrida difícil, que exige muito treino. Atletas do mundo inteiro preparam-se durante meses para este evento tão importante no mundo dos esportes. Atletas profissionais em geral precisam estar em constante preparo para suas competições. Assim que terminam uma corrida ou um campeonato, logo começam a se preparar para os novos desafios. Talvez você não seja um atleta profissional, como eu também não sou, mas o fato é que todos nós estamos numa grande corrida, a corrida da vida. Estamos terminando a etapa deste ano, e dentro de algumas horas estaremos começando uma nova corrida – o novo ano que vai se iniciar. A leitura bíblica de hoje nos fala sobre participar de uma corrida que vale para todos, não apenas para atletas. A primeira lição que podemos tirar do texto é que temos muitas testemunhas. Sempre há pessoas nos observando em tudo o que fazemos, e na vida cristã não é diferente. Muitos não correm conosco, no entanto observam se os corredores obedecem às regras. Também temos de largar tudo o que pode nos atrapalhar na corrida – deixar os pesos de lado. Dentre os atletas, não vemos ninguém correndo com pedras nos bolsos. Isso atrapalha bastante. Precisamos abandonar tudo o que desagrada a Deus para que a corrida possa ser bem sucedida. Por fim, temos de ter perseverança, pois durante a corrida surgirão dores, mas mesmo com elas precisamos chegar ao fim. No desenrolar do próximo ano, as dores virão, mas com isso aprendemos mais uma importante lição: olhar para Jesus, pois ele sabe o que é sofrer. Ele suportou a dor e a vergonha da cruz para que pudéssemos ser vencedores na corrida da nossa vida.

Na corrida da vida, as dores são inevitáveis, mas com Cristo a vitória é certa.

Extraído do livro “Pão Diário”

Atrasado?

Leitura Bíblica: João 11.17-46

“Eu confio em ti, Senhor, e digo: Tu és o meu Deus. O meu futuro está nas tuas mãos.” – Salmos 31.14-15a.

É bem provável que você já se tenha atrasado para algum compromisso, o que costuma ser desagradável. Além de ser deselegante, chegar atrasado é frustrante para quem está aguardando. O texto de hoje mostra claramente que Jesus chegou atrasado, e bem atrasado, pelo menos do ponto de vista das pessoas que o aguardavam. Lázaro, o amigo de Jesus, havia falecido. Entretanto, Jesus fora avisado sobre a grave enfermidade de seu amigo e mesmo assim ainda permaneceu dois dias no lugar onde estava. Só então resolveu partir para vê-lo. Jesus chega atrasado de propósito, Lázaro já estava morto há quatro dias! Todavia, o atraso de Jesus tinha propósitos bem específicos. O primeiro deles era a glorificação do nome de Deus: era preciso que Lázaro morresse para que mais uma vez Jesus pudesse mostrar o seu poder. O atraso de Jesus também criou a oportunidade para uma conversa com Marta e Maria, as irmãs de Lázaro, que estavam muito angustiadas e quase acusaram Jesus quando disseram: “Se estivesses aqui, ele não teria morrido!”. Elas acharam que a presença de Jesus teria resolvido o problema. Será que Jesus não poderia ter vindo um pouco antes? No entanto, o Mestre queria fazer algo maior em suas vidas. Por fim, Jesus traz Lázaro de volta à vida, para a glória de Deus e sinal da sua divindade para as pessoas. Em tudo há um propósito. Assim como Marta e Maria, muitas vezes você pode achar que Deus já está atrasado, que ele já deveria ter agido nessa ou naquela situação. É importante lembrar, porém, que não temos o controle da vida em nossas mãos, e Deus, em sua infinita sabedoria, sabe exatamente onde e principalmente quando agir. Não fique desanimado nem desesperado, Deus não perde a hora. Por isso, entregue seu caminho ao Senhor e ele agirá no tempo dele.

Deus não chega atrasado, nós é que não sabemos esperar!

Extraído do livro "Pão Diário"

Família é um projeto de Deus

Textos: Salmos 127/128; provérbios 24.3; Tiago 1.17; Eclesiastes 9.9; Provérbios 5.18-19.

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do Pai das Luzes, onde não há mudança e nem sombra de variação”. Tudo o que temos vem d Deus. Ele é o galardoador dos que o buscam. Ele honra aos que o buscam. Ser bons mordomos destas boas dádivas é fundamental. Não devemos deixar que as más dádivas entrem em nosso celeiro. Vigiemos e oremos para não cairmos em tentação.
Uma das boas dádivas que sou grato a Deus é o meu lar, esposa (amada minha) e filhas (herança do Senhor). Que eu e a minha casa sirvamos ao Senhor com alegria, cientes de que se Ele não edificar a casa em vão trabalhamos.
Sou feliz ao lado dos meus amores. Que bom é ter no interior da minha casa uma esposa comparada a uma videira frutífera e à roda da minha mesa filhas como rebentos da oliveira. Graças a Deus por esta bênção!
Debaixo deste sol não tem nada melhor do que gozar a vida com a mulher que amo (Ec. 9.9). Isso transcende ao simples gozar na mulher que amo, é gozar a vida com a mulher que amo. Isso traz contentamento, satisfação plena.
Sou grato a Deus pelos vinte e cinco anos de casados, bodas de prata. São indeléveis anos de vida a dois. Agora mais experiente, vivo com mais diligência, mais prudência, temendo mais ao Senhor, fonte das minhas bênçãos, que enriquecem e não acrescentam dores.
Agora estou na fase de “chupar as jabuticabas que me restam na bacia, roendo até o caroço”. Remindo o tempo, porque os dias são maus.

Eu sou da minha amada e ela é minha!

“Contei meus anos e descobri que, daqui pra frente, terei menos tempo para viver. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicentemente, mas, quando percebeu que sobravam poucas, começou a roer os caroços” – Ricardo Gondim.

Jarbas Matos Santos

A cruz nos inspira a perdoar

“...lançavam-lhe insultos, balançando a cabeça e dizendo: “Ora, você que destrói o templo e o reedifica em três dias, desça da cruz e salve-se a si mesmo!” – Marcos 15.29

Há situações em que não entendemos por que Deus não reage com juízo às tantas ofensas que se fazem contra Ele. Já ouvi orações que pediam “justiça” a Deus por um mal recebido. Percebia-se que o desejo real era de vingança e não de justiça. É fácil crer num deus que briga, vence os inimigos com o poder da força ou com rituais esotéricos, que nos dá riquezas, poder, saúde, “vitórias sobre o inimigo”.
Apesar de os judeus servirem a Deus, eles tinham uma visão parecida com a dos pagãos, caracterizada por um deus vingativo. Jamais passaria pela cabeça deles um Deus capaz de se tornar homem, sofrer suas penas por puro amor.
Jesus rejeitou a tentação de descer da cruz para “provar” que Ele era poderoso. Ele aceitou a humilhação sabendo que a vitória viria no tempo certo. Essa vitória não seria para humilhar e sim para redimir. As palavras dele não foram de juízo e sim “perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.
A cruz nos inspira a perdoar, a ter misericórdia e clamara Deus pela libertação dos que nos desprezam. Pedir juízo sobre eles não é atitude digna de pessoas nascidas de Deus. O cristão pertence a um Espírito redentor, resgatador, e não a um espírito de vingança. Como seguidores de Jesus, não devemos levar em conta o desprezo e as acusações infundadas contra nós. Devemos orar pelos que nos perseguem, entendendo que também ofendemos a Deus e fomos perdoados. Com o perdão com que Cristo nos perdoou, assim também devemos perdoar. Devemos dar o que recebemos. Essa é a justiça que caracteriza o Reino de Deus.

Extraído do livro “Orando em família”

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sem exclusos

A maioria de nós, em boa parte do tempo, se sente excluída – desajustada. Não nos sentimos parte de algo. Outros parecem estar tão confiantes, tão certos de si mesmos, “tão dentro” que conhecem os atalhos, os chefões de um clube do qual estamos excluídos.
Uma das maneiras que temos de responder a isso é formarmos o nosso próprio clube, ou nos juntarmos a um que nos aceite. Eis aqui ao menos um lugar onde estamos “dentro” e os outros “fora”. Os clubes variam de ajuntamentos informais a formais: políticos, sociais, culturais e econômicos. Uma coisa, no entanto, que eles têm em comum é o princípio da exclusão. Identidade ou valor são conquistados ao se excluir a todos, exceto os escolhidos. O preço terrível que pagamos por manter todas aquelas outras pessoas de fora a fim de saborearmos a doçura de estarmos dentro é uma redução da realidade, um encolhimento da vida.
Em nenhum outro lugar esse preço é mais terrível que quando pago na causa da religião. No entanto, a religião tem uma longa história de atos como esses, de redução dos imensos mistérios de Deus à respeitabilidade das regras do clube, do encolhimento da vasta comunidade humana a uma “membresia”. Com Deus, no entanto, não há excluídos.

“Deus é o Deus dos não-judeus excluídos e dos judeus incluídos. Como poderia ser diferente, uma vez que há somente um Deus? Deus coloca em ordem todos os que recebem de bom grado sua ação e se integram a ela, tanto os que seguem seus sistemas religiosos quanto os que nunca ouviram de nossa religião.” – Romanos 3.29b – 30.

Eugene Peterson. Extraído do Livro “Um ano com Eugene Peterson”

O primeiro vira-casaca do cristianismo

Dos sete diáconos eleitos pela igreja em Jerusalém pouco depois da descida do Espírito Santo, o primeiro chamava-se Estevão e o último, Nicolau (At 6.5).
Estevão morreu pouco depois da ordenação. Foi jogado fora da cidade e apedrejado impiedosamente. Lucas faz as melhores referências a ele: “um homem muito abençoado por Deus e cheio de poder”, um homem tão cheio de sabedoria que “ganhava todas as discussões”, um “homem que fazia grandes maravilhas e sinais entre o povo” (At 6.5-10).
Já Nicolau, segundo os patriarcas da igreja, teria negado a fé cristã e fundado uma seita herética conhecida como os nicolaítas, “um grupo de pessoas que eram provavelmente dadas à idolatria e à imoralidade”, como se pode ver nas cartas às igrejas de Éfeso (Ap 2.6) e Pérgamo (Ap 2.14-15).
Se os pais da igreja estão corretos, Nicolau de Antioquia era, com todo respeito, um vira-casaca religioso. Muitos escritores dos cinco primeiros séculos o acusam de ser o responsável pelo movimento herético e moralmente nocivo que surgiu na antiga Ásia Menor (hoje Turquia) em meados do primeiro século. Porque favorecia a idolatria e a imoralidade, como o vidente Balaão (cujo nome aparece 66 vezes na Bíblia), os nicolaítas eram chamados de seguidores de Balaão (Ap 2.15) ou “balaanitas” (em hebraico).
Nicolau deixou o paganismo e converteu-se ao judaísmo (At 6.5). Depois, abandonou o judaísmo e converteu-se ao cristianismo. Mais tarde, afastou-se do cristianismo e tornou-se herético (caso se possa confirmar a acusação que há contra ele). Mudou três vezes de credo. Entrou na igreja militante e dela se retirou. O mesmo aconteceu com Demas, o cooperador de Paulo (Fm 24), que abandonou o apóstolo e a fé por ter se apaixonado por este mundo (2 Tm 4.10).
Porém, antes de acontecer com Nicolau e com Demas, aconteceu também com Judas Iscariotes, que foi mais do que diácono e missionário. Judas abandonou nada mais nada menos do que o ministério apostólico (At 1.25).
De acordo com a tese de João – Judas, Nicolau, Demas e muitos outros daquela época e de épocas posteriores – “saíram de nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos, pois, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco” (1 Jo 2.19).


Extraído da revista Ultimato (Set-Out 2011)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Perdas e ganhos

A matemática é uma ciência exata, e a contabilidade não poderia ser diferente. Quando queremos saber se algum empreendimento está dando lucro, valemo-nos dela e registramos as perdas e os ganhos a fim de averiguar o saldo, que pode ser positivo ou negativo. Na vida não é diferente – e para o brasileiro isso parece ainda mais real, pois constantemente ele se pergunta: “O que eu ganho com isto?”
Ouço algumas pessoas dizer que não querem tornar-se cristãs porque perderão muitas coisas que o mundo tem a oferecer. Mas será verdade? Resolvi então fazer um balanço: o que ganho e o que perco em seguir a Cristo? Perdi a culpa do pecado e ganhei o perdão e a reconciliação com Deus. Perdi a escravidão que o pecado me impunha e ganhei a liberdade em Cristo. Perdi a ganância em obter sempre mais e mais e ganhei a satisfação e a gratidão com o que já tenho, sabendo que Deus vai suprir todas as minhas necessidades. Perdi a vontade de buscar em bebidas, drogas ou festas uma alegria passageira e ganhei a verdadeira felicidade, de mesmo em meio a grandes dificuldades ter a alegria do Senhor. Perdi alguns “amigos”, que muitas vezes só eram meus amigos por interesse, e ganhei muitos irmãos e irmãs em Cristo. Perdi a necessidade de confiar em mim e em meus fracos recursos e ganhei a confiança em um Deus que é muito maior, que sabe todas as coisas, que está sempre presente e me ama. Perdi a necessidade de buscar uma razão para a vida e ganhei a perspectiva de Deus do que realmente importa e que é eterno. Posso dizer o mesmo que Paulo, que aos olhos humanos perdeu uma posição invejável, mas ganhou a Cristo, algo muito mais precioso. Faça um balanço de sua vida e, se o saldo der negativo, convide Cristo para entrar nela e transformar seu patrimônio.

Carlise Tiede Käser

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Espírito Santo guiará à verdade!

“Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda verdade” – João 16.13

No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fixou as 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg, onde lecionava e pastoreava. A situação havia se tornado insustentável! Numa época em que as pessoas viviam com medo do juízo de Deus, elas buscavam o perdão. Por isso, iam ao confessionário para confessar seus pecados. Para surpresa de Lutero, ao convidar as pessoas para o arrependimento e à penitência, muitas delas simplesmente retrucavam: “Eu comprei carta de indulgência, já paguei a pena!”.
As pessoas não levavam a necessidade de arrependimento a sério, já que as indulgências eram oferecidas como um atalho para receber o perdão de Deus!
O perdão de Deus não é mercadoria que o dinheiro compra. Perdão acontece quando confiamos na obra de Cristo em nosso favor. Deus nos reconcilia consigo não pelo mérito do bem que nós fazemos, mas por sua graça! No centro da obra salvadora de Deus está a pessoa de Jesus Cristo! E para todos os tempos, a verdade do evangelho, a salvação por graça e fé deve permanecer em evidência!
Foi isso que Lutero redescobriu e compartilhou com as pessoas de seu tempo. Desencadeou-se, assim, o movimento da Reforma, que lembramos e comemoramos hoje.
Reforma não pertence ao passado. Também em nossos dias, o Espírito da Verdade quer soprar entre nós, a começar por mim e por você, e nos guiar a toda verdade. Fundamental será a nossa disposição para ouvirmos o que Ele tem a nos dizer. Fazendo uso do testemunho das Sagradas Escrituras, Ele nos revela a boa nova e nos conduz nela.

‘Espírito Verdade, em nós vem habitar. Difunde claridade, o mal vem afastar. Que todos, fielmente, confessem seu Senhor!’

Extraído do Livro “Orando em Família”

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ZERO

O que é zero? Cifra, algarismo arredondado em forma O, sem valor absoluto, coisa sem valor, nulo, nada.
Como uma coisa desse tipo “nada” pode trazer tanto transtorno, tanta preocupação? O pai de família que é visitado pelo zero fica desesperado. E como não?! Contas e mais contas para pagar, compromissos inadiáveis, coação, ameaças por parte dos credores. Zero na conta bancária, zero oportunidades de trabalho e salário, zero na despensa, zero no bolso e na bolsa. O zero chega para muitos, e traz uma sensação de vazio, fracasso, falência, derrota, escassez; o vazio parece não ter saída.
E quando a visita do zero chega ao casamento? Zero amor, zero compreensão, zero respeito, trazendo todas as suas consequências.
O zero aparece por vários motivos e circunstâncias, dificuldades financeiras, problemas de saúde, acidentes, catástrofes, desperdícios, má administração, vícios... tudo isso traz uma sensação de medo, inutilidade, impotência, se espera o pior, o fim e parece impossível reverter essa situação.
O zero à esquerda é fracionário, diminui o valor, parece ser uma grande maldição. Não se resolve problema com zero “nada”.
No primeiro livro dos Reis cap. 17, a partir do verso 8 a 16 diz:
8 Veio-lhe então a palavra do Senhor, dizendo:
9 Levanta-te, vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei a uma mulher viúva ali que te sustente.
10 Levantou-se, pois, e foi para Sarepta. Chegando ele à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco d'água, para eu beber.
11 Quando ela ia buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me também um bocado de pão contigo.
12 Ela, porém, respondeu: Vive o Senhor teu Deus, que não tenho nem um bolo, senão somente um punhado de farinha na vasilha, e um pouco de azeite na botija; e eis que estou apanhando uns dois gravetos, para ir prepará-lo para mim e para meu filho, a fim de que o comamos, e morramos.
13 Ao que lhe disse Elias: Não temas; vai, faze como disseste; porém, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois o farás para ti e para teu filho.
14 Pois assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da vasilha não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.
15 Ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeram, ele, e ela e a sua casa, durante muitos dias.
16 Da vasilha a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do Senhor, que ele falara por intermédio de Elias.
Vejamos essa viúva que depois de uma longa seca experimentou a visita do zero e já estava preparando sua última refeição para si e para seu filho, pois ela não fazia parte do programa do governo _ ”fome zero” e, já pensando no fim, sem perspectiva, esperava a morte. Mas o zero que parecia ser uma grande maldição tornou-se uma bênção.
Que desafio!!! Dar a água e a comida que não tinha! O que aconteceu com aquela viúva? Ela creu na palavra de Deus dada pelo profeta e obedeceu. Qual o mistério? Ela trocou a posição do zero. Em vez de esquerda foi para a direita. Ela só tinha um pouco de farinha e um pouco de azeite. O um (1) com zero à direita se torna dez (10), cem (100), mil (1000) e assim sucessivamente.
Nunca pense que você não é nada, que não pode nada, não consegue nada. Não pode realizar, conquistar, vencer. Sempre temos um pouco, alguma coisa que restou e pode ser crescido, aumentado, multiplicado cem por um. Vamos elevar o valor. É possível! É por fé e obediência à palavra de Deus. Isso em todas as áreas da nossa vida.
Vamos nos colocar no lugar certo, no lugar que o Senhor tem para nós, lugar de multiplicação, frutificação e domínio. O profeta foi enviado àquela viúva para mudar o seu caos em vitória. Quando ela recebeu aquela palavra, o milagre aconteceu: o suprimento necessário para alimentar toda a sua família por muito tempo, até que a chuva viesse sobre a Terra.
Vamos colocar nosso zero à direita: em Cristo que é o número perfeito onde recebemos o nosso devido valor e somos visitados, não pelo zero, mas pela fartura, abundância, toda provisão e suprimento.
Santidade é zero impureza e pecado.
Amor é zero violência.
Honestidade é zero corrupção.
Sobriedade e zelo é zero acidente.
Bondade é zero maldade
Equilíbrio nas emoções, nas finanças, na alimentação é zero stress e doenças
Compras à vista é zero juros.
E ainda há o cuidado especial com a saúde: zero gordura, zero açúcar, zero gordura trans.
Nunca se sinta um nada, sem utilidade, sem valor. Você tem valor! Custou muito caro para Deus. Se ponha no lugar certo que Deus tem para você e veja o milagre da valorização, multiplicação e utilidade que você pode ser e fazer, abençoando outros e sendo grandemente abençoado.
Nada de zero à esquerda, mas muitos zeros à direita.
Bom proveito!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Comunhão

Amizade

Podemos começar dizendo que o Deus da Bíblia é uma eterna amizade de três – o Pai, o Filho e o Espírito Santo -, que deseja que nos tornemos Seus amigos e que vivamos como amigos entre nós. Esse é o grande mandamento, sob o qual se sujeita toda a revelação de Deus: amar a Deus, a si próprio e ao seu semelhante. Isso é estabelecer vínculos de afeto, amizade e intimidade com Deus, consigo mesmo e com o próximo.
Amizade é o grande tema das Escrituras, e não posso mais dizer que amo a Deus, mas não tenho amigos, ando errante e solitário sem que ninguém me compreenda, sem que eu compreenda meus semelhantes.
Amor não é um sentimento vago e subjetivo, mas se concretiza nas amizades. A comunhão é, portanto, a amizade humana consagrada pela presença do Senhor. E assim nosso Senhor Jesus Cristo nos dá o exemplo, enfatizando Sua amizade com os 12 apóstolos. Ele mesmo nos diz: “Já não vos chamo de servos, mas de amigos.”.
Trazemos a Imago Dei, pois fomos criados à imagem e semelhança de Deus e, assim, somos seres relacionais e na comunhão encontramos a nossa verdadeira vocação humana. Com a Trindade aprendemos a conviver com a tensão criativa do eu e tu, aprendendo o respeito, a alteridade, a cooperação e solidariedade, que se torna possível quando escolhemos amar e abrimos mão do poder e do controle na relação.
Jesus disse que pelo amor que temos uns pelos outros seríamos conhecidos como Seus discípulos. Assim, podemos dizer que o verdadeiro discípulo é amigo de muitos. Seus vínculos de afeto e companheirismo se estendem pela família de sangue, família de fé e família humana.

Intimidade

Intimidade é estar com alguém sem reservas, quando eu posso ser eu mesmo, sem esconder nada, sem máscaras, sem precisar representar para ser aceito.
São o amor e a aceitação que criam o contexto para a intimidade. Um amor sem exigências, sem cobranças, sem críticas. Um amor todo bondade e aceitação. Deus nos propõe Sua intimidade a partir de Seu amor incondicional. E com Ele aprendemos a nos relacionar entre nós, a construir vínculos de intimidade que devolvem a liberdade de sermos nós mesmos, sem precisar de jogos manipulativos para sermos aceitos.
O verdadeiro amor lança fora o medo de sermos rejeitados. Podemos ser nós mesmos, nos vulnerabilizar diante do outro que nos quer bem, mostrar nossas fraquezas e nossas virtudes sem o risco de sermos usados.
É desejo de Deus que tenhamos intimidade com Ele e uns com os outros. Maridos e mulheres, pais e filhos, irmãos na igreja, que se conhecem, se respeitam, se sentem amados, livres para serem eles mesmos, crescendo, amadurecendo e florescendo para a vida num contexto de amor e liberdade.
Na intimidade com Deus e uns com os outros encontramos aquilo que supre em nós a saudade do pertencimento, dos vínculos, dos afetos, a própria razão para a qual fomos criados.

Pluralismo

Na igreja encontramos o diferente, o outro, e onde há diferenças, há distância e conflitos. As muitas diferenças na faixa etária, nos contextos familiares e sociais, nas visões de mundo e nas formas de vivenciar a fé fazem da igreja um agrupamento plural.
Não sabemos muito bem como lidar com as tensões e para evitá-las elegemos líderes que lideram com pulso de ferro, ou elaboramos uma regra de fé e de conduta minuciosa que deve ser aceita e respeitada por todos. Ou então entramos no conflito, e as atitudes rígidas e ressentidas conduzem a uma divisão. Aprender a respeitar e validar as diferenças, encontrar um caminho de resolver os conflitos com tolerância e perdão é o verdadeiro caminho cristão.
A unidade proposta pelas Escrituras encerra um mistério. A Trindade é três, mas é um. Marido e mulher se tornam um, mas continuam sendo dois. Somos um só corpo, mas muitos membros. Significa dizer que nos tornamos um não por simbiose; não nos fundimos no outro perdendo nossa identidade. Ao contrário, o teste sublime desse ministério da unidade é que quanto mais eu sou um com o outro, com Deus, com meu cônjuge, com meu irmão em Cristo, mais eu posso ser eu mesmo e mais o outro é ele mesmo, sem confusão de identidades.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Retiro 2011

Você Já se inscreveu para o Retiro Espiritual da Igreja Batista Salvador Sal e Luz 2011? Será um momento de reflexão, comunhão e estudo da palavra de Deus, e também um momento de descanso e lazer. Não fique de fora!

TEMA: Uma só família
LOCAL: Pousada Kawan/Lago Azul, em Baixios (120 km de Salvador)
DATA: 30/09 a 02/10

Viva a fé e viva a conduta!

“Ninguém deve buscar os seus próprios interesses e sim os interesses dos outros” (1Co 10.24, NTLH). O pastor de almas é muito mais comprometido com os outros do que qualquer outra pessoa. Ele precisa cuidar das ovelhas e cuidar do rebanho, como faz o pastor mencionado no Salmo 23. A diferença entre o mercenário e o bom pastor é que aquele abandona as ovelhas em situação de risco e este toma conta delas, a ponto de dar a própria vida por elas (Jô 10.11). O pastor precisa cuidar da igreja de Deus (1Tm 3.5).
Diante dessa obrigação, pode parecer estranho o conselho de Paulo a Timóteo: “Cuide de você mesmo e tenha cuidado com o que ensina” (1Tm 4.16, NTLH). Em outras versões lê-se: “Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina” (NVI), “Mantenha-se vigilante em tudo quanto faz e pensa” (BV), “Vela por ti e pelo teu ensino” (Matos Soares), “Olha por ti e pela instrução dos outros” (EPC), “Presta atenção a ti mesmo e à doutrina” (BJ).
Não há contradição alguma. Para cuidar bem dos outros, Timóteo precisava primeiro cuidar bem dele e de sua pregação. Assim ele seria bem sucedido diante de Deus e do rebanho. Antes dessa exortação, Paulo havia feito outras: “Você será um bom servo de Cristo Jesus, alimentando-se espiritualmente com as doutrinas da fé e com o verdadeiro ensinamento que você tem seguido” e “Para progredir na vida cristã, faça sempre exercícios espirituais” (1Tm 4.6-7, NTLH).
Tudo está mais claro: Timóteo deveria juntar a ortopraxia (cuidado com a conduta) com a ortodoxia (cuidado com a doutrina). Em nenhuma outra parte da Bíblia esses dois cuidados estiveram tão próximos um do outro. O filho de Paulo na fé seria um aleijado se desprezasse a ortodoxia e se agregasse a ortopraxia e vice-versa. O jovem pastor deveria ser “um exemplo na maneira de falar, de agir, no amor, na fé e na pureza” (isso é ortopraxia) e não ter nada a ver com “idéias tolas nem mitos e lendas absurdas” (isso é ortodoxia), como está escrito no mesmo capítulo (1Tm 4.7,12). Timóteo deveria tratar “as mulheres jovens como irmãs, com toda pureza” (1Tm 5.2) tanto como “zelar pela pureza do evangelho que ele ficou encarregado de pregar” (1Tm 1.11).
A tentação que sempre existiu é a de separar a ortopraxia da ortodoxia ou a ortodoxia da ortopraxia. A pessoa que só pensa em teologia não dará a menor importância à piedade e será seca demais. A pessoa que só pensa em piedade não dará a mínima importância à teologia e será vulnerável demais.

Extraído de revista Ultimato (Jul/Ago 2011)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sujar as mãos, a estratégia infalível.

“Porque, embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas.” – 1 Coríntios 9.19

Como Paulo, todo aquele que crê tem um propósito maior em sua jornada: ganhar o maior número possível de pessoas. Jamais poderá acomodar-se na satisfação de ser amado por Deus, sem compartilhar desse amor com quem não o conhece. Seria a pior forma de egoísmo: usufruir do perdão divino, sem se importar; “que tudo mais vá para o inferno!”.
É necessária uma estratégia para almejar ganhar o maior número possível de pessoas. Paulo recomenda tornar-se escravo de todos. O que isso significa? Significa servir, ajudar, trabalhar sem querer nada em troca! Quando fazemos algo não por obrigação, mas por sermos livres de todos, isso leva as pessoas a perguntar pela nossa motivação!
Um funcionário cristão decide tratar com especial deferência àquele colega chato de repartição que ninguém suporta mais. Outra irmã dispõe-se a visitar diariamente, por anos a fio, sua vizinha complicada e ouvir os seus lamentos. Voluntários de uma igreja de bairro cozinham todos os dias um almoço que é oferecido aos idosos pelo preço de custo. Uma missionária vai ensinar crianças surdo-mudas num país em que estas são ignoradas. Mais cedo ou mais tarde, as pessoas que são tratadas assim, bem como os que observam isso, vão perguntar por que esses irmãos agem dessa forma.
Um amigo meu, que semanalmente cozinha para idosos do bairro, foi perguntado pelo filho de um deles: “Você cozinha aqui porque está desempregado?”. “Não! Tenho uma empresa de informática com vinte funcionários!”. O filho continuou: “Mas por que faz isso, se nenhum dos idosos é parente seu?”. Então, seguiu-se uma longa conversa sobre Jesus!

Senhor Jesus, Tu me libertaste. Ajuda-me a usar bem essa liberdade! Quero aprender a tornar-me livre escravo de todos!



Extraído do livro “Orando em Família”.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Uma reflexão sobre o casamento

“Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor [...]. Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja.” – Efésios 5.22,25.

Muitos consideram que o apóstolo Paulo teria sido um incorrigível misógino (alguém que tem aversão a mulheres). Mas aqueles que pensam assim provavelmente não levaram em conta as implicações de Efésios 5.21-33, pois nessa passagem, séculos à frente de seu tempo, há um sublime ensino cristão que precisa ser esclarecido urgentemente. Considere seus cinco aspectos:
Primeiro, a exigência que a esposa se submeta a seu marido é uma aplicação particular de uma regra cristã geral, pois a ordem para as esposas se sujeitarem (v. 22) vem imediatamente após a ordem para todos se sujeitarem uns aos outros (v. 21). Se, portanto, é obrigação da esposa sujeitar-se ao marido, é também obrigação dele, como participante da nova humanidade de Deus, sujeitar-se a ela. A submissão não deve ser unilateral. Trata-se de uma obrigação cristã universal, exemplificada pelo próprio Senhor Jesus.
Segundo, a esposa deve ser submissa a um marido amoroso, e não a um monstro. Paulo não diz: “Esposas, sujeitem-se; maridos mandem”, mas: “Esposas, sujeitem-se... maridos amem”. Entre um marido amoroso e um tirano há uma diferença enorme.
Terceiro, os maridos devem amar como Cristo amou (essa ordem é repetida por três vezes). Submeter-se pode parecer difícil, mas amar é ainda mais. O clímax dessa exigência é atingido no versículo 25, em que os maridos são exortados a amar suas esposas “como Cristo amou a igreja e se entregou por ela”. Não há padrão que se possa comparar ao amor demonstrado no Calvário.
Quarto, o amor do marido, assim como o amor de Cristo, é um amor que se sacrifica a fim de servir. Isto é, Cristo amou a igreja e ofereceu sua vida por ela para livrá-la de todos os defeitos e apresenta-la como igreja gloriosa. A liderança do marido, semelhantemente, não é para subjugar ou oprimir a esposa, mas antes para liberar a plenitude de sua feminilidade.
Quinto, a submissão é um outro aspecto do amor. Embora sujeitar-se e amar sejam verbos diferentes, é difícil fazer distinção entre eles, pois o que é sujeitar-se? É entregar-se a alguém. O que é amar? É entregar-se a alguém. Assim, uma entrega altruísta tanto da parte do marido como da parte da esposa é o alicerce para um casamento duradouro e próspero.

John Stott – Extraído do livro “A Bíblia toda, o ano todo”.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

LIMITES

SOMOS A ÚLTIMA GERAÇÃO DE FILHOS QUE OBEDECERAM A SEUS PAIS E A PRIMEIRA GERAÇÃO DE PAIS QUE OBEDECERAM A SEUS FILHOS...

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história. O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas agressivamente e poderosas do que nunca. Parece que em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos. Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais, e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida que o permissível substitui o autoritarismo, os termos das relações familiares, mudou de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais, aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, às crianças que eram formais e veneravam a seus pais. Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira, que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim. Quer dizer, os papéis se inverteram e agora, são os pais quem têm que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para ser os melhores amigos e "tudo dar" a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem. E se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preencha de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles. Os filhos precisam perceber que durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca. Apenas uma atitude firme e respeitosa lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás os carregando e rendidos a sua vontade. É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros, nem destino. Os limites abrigam o indivíduo.

Escrito por: Mônica Monasterio

terça-feira, 19 de julho de 2011

ELE É A MILÉSIMA VÍTIMA DE HOMICÍDIO.

SE NÃO FOR O SENHOR O CONSTRUTOR DA CASA, SERÁ INÚLTIL TRABALHAR NA CONSTRUÇÃO. SE NÃO É O SENHOR QUE VIGIA A CIDADE, SERÁ INÚLTIL A SENTINELA MONTAR A GUARDA. Sl. 127: 1-2.

Basta de violência! São muitos jovens ceifados por escolhas malditas, por caminhos que parecem bons, mas são caminhos de morte. O jornal Correio da Bahia registrou o milésimo homicídio contabilizado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP). Ueslei Oliveira de 23 anos é esta vítima, era morador do bairro de Pau da Lima. Não podemos nos conformar com esta realidade cruel, fechar os olhos para ela é não abrirmos os olhos para a missão deixada pelo Senhor Jesus à sua Igreja. Somos o sal da terra e a luz do mundo. Será que a Igreja estar sendo sal insípido ou sápido? Luz colocada no velador ou debaixo do cobertor? “Se o sal não salgar para nada mais presta e se a luz não brilhar faltará testemunho”. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai, que está nos céus." Mt. 5 .16. "Vós sois astros em meio a uma geração perversa e corrompida" Fil. 2.15. É preciso mais do que indignação, é necessário ação por parte da Igreja baiana. Nós da Igreja Batista Salvador Sal e Luz vamos continuar fazendo a nossa parte, abençoando prioritariamente aos domésticos da fé e ampliando nossas boas ações para os de fora. Cientes que somos cooperadores de Deus, pois sem Ele a cidade não será edificada. Roguemos a Ele para que haja paz nas cidades baianas. Oremos pelos sistemas religioso, político e econômico da cidade. Como cidadãos cristãos, sejamos o tempero de Deus onde Ele nos semear.
Oremos pelas famílias. A célula máter da sociedade precisa com urgência rever conceitos e valores. Essa sociedade pós-moderna é hedonista, vive em função do prazer e valoriza mais o ter do que o ser. Que a Igreja não entre por este caminho, mas possa resgatar a muitos que estão a passos largos indo para o inferno. "Rogai ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.” Luc. 10.2. Que a Igreja baiana se una em prol da evangelização dos nossos conterrâneos e assim haveremos de reduzir em muito a violência em nosso estado e em todo o mundo. Jesus é a única esperança! "Se o meu povo, que se chama pelo nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" II Cr. 7.14. Que possamos nos humilhar, orar, buscar a face de Deus e nos converter dos nossos maus caminhos, assim Deus nos perdoará e sarará a nossa amada Bahia dessa violência que está a mil.

Pr. Jarbas Matos Santos.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Pedro - O Discipulado Do Fracasso e Do Aprendizado

Um homem “comum e sem instrução” (At 4.13) antes de conhecer Cristo, Pedro trabalhava muito como pescador e conhecia o sucesso em sua profissão. Quando conheceu Jesus, por intermédio de seu irmão, André, ele deixou seu barco e as redes para acompanhar Cristo e, assim, começou sua vida de discipulado. Talvez ele entendesse de pescaria, mas não entendia muita coisa sobre Jesus. Apaixonado como era, cresceria em muitas áreas à medida que começasse a viver o chamado de Jesus para que fosse um “pescador de homens” (Mt 4.19).
As palavras de despedida de Pedro para a igreja funcionam como um resumo adequado de sua própria jornada de formação espiritual: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3.18). Suas palavras repercutem profundamente sua vida. O próprio Pedro fora transformado por meio da graça e do conhecimento de Jesus.
Pedro foi o primeiro discípulo a identificar Jesus como o Messias, o Filho do Deus vivo (Mt 16.16). Viu Jesus encher suas redes de peixes, curar sua sogra, andar sobre as águas e até lhe dar o poder de andar sobre as águas. Viu Jesus curar cegos e os coxos, expulsar espíritos malignos, alimentar milhares de pessoas e atrair grandes multidões para ouvirem seus ensinos. Creu que Jesus tinha as palavras da vida eterna. Contudo, ele realmente não entendia essas palavras. Ele não entendia o que o Messias seria.
Assim, Jesus ensinou Pedro. No mar, ele o ensinou coisas como ter fé mesmo quando os ventos estivessem violentos e ele achasse que poderia afundar (Lc 8.22-25). Ele o ensinou que, mesmo no momento de maior fé, quando o apóstolo confessou pela primeira vez Jesus como o filho de Deus, Pedro pôde, no instante seguinte, proferir palavras que Jesus teve de repreender, referindo-se a elas como as mesmas palavras do Diabo (Mt 16.23). No monte, Jesus ensinou a Pedro coisas sobre como ficar em silêncio e submeter seu entendimento e sua vontade a Deus (Mt 17.1-13). Na estrada, ele o ensinou coisas sobre como Deus abençoará aqueles que deixarem tudo para segui-lo e sobre como é a “inversão” de grandeza de Deus na eternidade, onde os primeiros serão os últimos e os últimos, os primeiros (Mt 19.27-30). Ele ensinou a Pedro no cenáculo sobre como orar em favor da fé daqueles que vemos negando Cristo e sobre como servir como um líder (Jo 17.11-15; 13.1-20). Mais tarde, após sua ressurreição, Jesus ensinou a Pedro, junto ao mar da Galiléia, coisas sobre como cuidar dos filhos de Deus e continuar a segui-lo, mesmo depois de Pedro tê-lo desapontado (Jo 21.15-19).
Então o Espírito Santo se envolveu na formação espiritual de Pedro. Com a ascensão de Jesus, o Espírito veio sobre Pedro e trouxe um entendimento de Cristo que deu sentido a tudo quanto Pedro havia aprendido com seu Mestre. Agora o apóstolo entendeu as palavras de Jesus e sua vinda como Messias, e passou a ter ousadia para pregar e proclamar Cristo como nunca havia feito antes. Agora o próprio Pedro ensinaria coisas sobre submissão às autoridades, aos senhores e aos membros da família como um ato de submissão a Deus. Ele ensinaria coisas sobre como servir por meio da hospitalidade e aceitar com alegria até a perseguição por amor a Cristo. Ele apresentaria a mensagem do dom da salvação de Deus a todas as pessoas.
Pedro havia trilhado um longo caminho como discípulo de Cristo. Contudo, mesmo em sua época, como apóstolo e líder da igreja primitiva, Pedro continuou a aprender. Temendo perder a confiança entre os cristãos e os judeus de Jerusalém, ele deixou de comer com os gentios e foi repreendido por Paulo por não cumprir seu ensino. A história de Pedro nos faz lembrar que, independentemente de onde possamos estar na estrada da formação espiritual, precisamos permanecer humildes e receptivos ao ensino. Nosso crescimento na graça será necessário até nos juntarmos ao Autor da graça na eternidade.
Antes Pedro havia sido um pescador respeitável. Mas Deus o chamou e o moldou para se tornar um “pescador de homens” bem-sucedido. Sem dúvida, o desejo de Deus para nós é aquele que ele manifestou por meio da pena de Pedro: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.

Reflexão Pessoal
- Todos os que crêem em Cristo são discípulos de Cristo? O que você diria à pessoa que crê, mas não tem interesse em se dedicar efetivamente ao discipulado de Jesus?
- Ao analisar a vida de Pedro como discípulo de Jesus, você diria que leva a sério, da mesma forma que ele, a possibilidade de receber o ensinamento de Cristo? Em A renovação do coração, Dallas Willard diz: “Os discípulos de Jesus são aqueles que estão com ele, aprendendo a ser como ele. Ou seja, eles estão aprendendo a levar a vida, sua existência real, como ele viveria se estivesse no lugar deles [...] Estão descobrindo o que significa andar com Jesus e aprendendo com ele em todos os aspectos de sua vida individual”. Em que aspecto de sua vida Jesus vem se concentrando recentemente? O que ele lhe está ensinando?
- Como seu conhecimento de Jesus tem aumentado desde que você creu nele pela primeira vez? Como sua interação com ele aumentou ao longo do tempo? Até que ponto você está diferente?
- Em que sentidos o Espírito Santo ajudou a realizar “progressos” em sua formação espiritual? Ore agora para que Deus guie e capacite você em uma caminhada íntima de discipulado com Jesus, para que ele lhe faça crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

Retirado da Bíblia de Formação Espiritual Renovare

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O SACRIFÍCIO DE CRISTO POR NÓS FOI:


1- PENAL - Um sacrifício substitucionário que satisfez as exigências da justiça de Deus sobre o pecado. Ao fazer isso, Cristo pagou a penalidade pelo pecado dos homens por trazer perdão, por imputar justiça e por reconciliar o homem a Deus.A morte de Cristo pagou a penalidade do pecado por aqueles que Deus elegeu e escolheu salvar, e que através de arrependimento o homem pode aceitar a substituição de Cristo como pagamento pelo seu pecado. Gál. 3: 13 - Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo maldição por nós, pois está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no madeiro. II Co. 5.21 - Aquele que não conheceu pecado. ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.

2 - VICÁRIO ( Latim - VICARIUS) - Também um sacrifício substitucionário. Jesus nos substituiu na cruz. Lev. 1: 4 - Porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que este seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Is. 53: 5-6 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.I Pe. 2.24 - Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; pelas suas feridas fostes sarados.

3- VOLUNTÁRIO - João 10;18 - Ninguém a tira de mim, mas eu espontaneamente a dou. Eu tenho autoridade para dá-la, e autoridade para tornar a tomá-la. Este mandato recebi de meu Pai.

4-REMIDOR - Jesus pagou um alto preço para nos resgatar das trevas para a sua maravilhosa luz. Nossas dívidas foram pagas pelo nosso Remidor. Ef. 1;7 - Nele temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça. I Co. 6.20 - Fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

5 - PROPICIATÓRIO - Propiciatório era uma tampa feita de ouro maciço (1.15 m por 70 cm) que era colocada em cima da Arca da Aliança no
Tabernáculo. Era ali, onde o sangue do sacrifício era derramado, que Deus se encontrava com o homem,
representado pelo sumo-sacerdote no Velho Testamento. A palavra
hebraica traduzida "Propiciatório" significa "o lugar onde a propiciação é feita". Propiciação significa apaziguar ou aplacar a
ira de alguém irado. Deus estava irado por causa dos nossos pecados, mas o sangue do sacrifício ali derramado aplacava
a Sua ira, permitindo que o homem, representado no sumo-sacerdote, se encontrasse com Ele. Cristo tornou-se a
propiciação ou propiciatório pelos nossos pecados na cruz do Calvário. Rm. 3: 25 - Deus o propôs para propriação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos sobre tolerãncia de Deus. Luc. 22:20 - Semelhantemente tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este é o cálica da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós.

6 - RECONCILIADOR - Jesus é o único mediador entre nós e Deus Pai. II Co. 5. 18 - Pois assim como por uma só ofensa veio o juizo sobre todos os homens, para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens, para justificação e vida. Pois como pela desobedi~encia de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. Col. 1: 21-22 - A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensiveis, e inculpáveis.

7 - EFICAZ - Rm. 5: 9-10 - Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Pois se nós, quando erámos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Heb 9; 12 - E não por meio de sangue de bodes e bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, havendo obtido uma eterna redenção. Heb. 9; 26b - Mas agora, na consumação dos séculos, uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. VV. 27 - 28 - E, como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disto o juizo. Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez, para lavar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que esperam para a salvação. Heb. 10:12- Mas este, havendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se a destra de Deus.

8 - REVELATÓRIO - I João 4; 9-10 - Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou o seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós o tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou, e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.

Jarbas Matos Santos

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sem perdão não existe amanhã
Ed René Kivitz

Alguém já disse que a família é o lugar dos maiores amores e dos maiores ódios. Compreensível: quem mais tem capacidade de amar, mais tem capacidade de ferir. A mão que afaga é aquela de quem ninguém se protege, e quando agride, causa dores na alma, pois toca o ponto mais profundo de nossas estruturas afetivas. Isso vale não apenas para a família nuclear: pais e filhos, mas também para as relações de amizade e parceria conjugal, por exemplo.
Em mais de vinte anos de experiência pastoral observei que poucos sofrimentos se comparam às dores próprias de relacionamentos afetivos feridos pela maldade e crueldade consciente ou inconsciente. Os males causados pelas pessoas que amamos e acreditamos que também nos amam são quase insuperáveis. O sofrimento resultado das fatalidades são acolhidos como vindos de forças cegas, aleatórias e inevitáveis. Mas a traição do cônjuge, a opressão dos pais, a ingratidão dos filhos, a rixa entre irmãos, nos chegam dos lugares menos esperados: justamente no ninho onde deveríamos estar protegidos se esconde a peçonha letal.
Poucas são minhas conclusões, mas enxerguei pelo menos três aspectos dessa infeliz realidade das dores do amar e ser amado.

Primeiro
Percebo que a consciência da mágoa e do ressentimento nos chega inesperada, de súbito, como que vindo pronta, completa, de algum lugar. Mas quando chega nos permite enxergar uma longa história de conflitos, mal entendidos, agressões veladas, palavras e comentários infelizes, atos e atitudes danosos, que foram minando a alegria da convivência, criando ambientes de estranhamento e tensões, e promovendo distâncias abissais. Quando nos percebemos longe das pessoas que amamos é que nos damos conta dos passos necessários para que a trilha do ressentimento fosse percorrida: um passo de cada vez, muitos deles pequenos e que na ocasião foram considerados irrelevantes, mas somados explicam as feridas profundas dos corações.

Segundo
Outro aspecto das dores do amar e ser amado está no paradoxo das razões de cada uma das partes. Acostumados a pensar em termos da lógica cartesiana: 1 + 1 = 2 e B vem depois de A e antes de C, nos esquecemos que a vida não se encaixa nos padrões de causa e efeito do mundo das ciências exatas. Pessoas não são máquinas, emoções e sentimentos não são números, relacionamentos não são engrenagens. Imaginar que as relações afetivas podem ser enquadradas na simplicidade dos conceitos certo e errado, verdade e mentira, preto e branco é uma ingenuidade. A vida é zona cinzenta, pessoas podem estar certas e erradas ao mesmo tempo, cada uma com sua razão, e a verdade de um pode ser a mentira do outro. Os sábios ensinam que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”, e considerando que cada pessoa tem seu ponto, as cores de cada vista serão sempre ou quase sempre diferentes.

Terceiro
Isso me leva ao terceiro aspecto. Justamente porque as feridas dos corações resultam de uma longa história, lida de maneiras diferentes pelas pessoas envolvidas, o exercício de passar a limpo cada passo da jornada me parece inadequado para a reconciliação. Voltar no tempo para identificar os momentos cruciais da caminhada, o que é importante para um e para outro, fazer a análise das razões de cada um, buscar acordo, pedir e outorgar perdão ponto por ponto não me parece ser a melhor estratégia para a reaproximação dos corações e cura das almas.
Estou ciente das propostas terapêuticas, especialmente aquelas que sugerem a necessidade de re–significar a história e seus momentos específicos: voltar nos eventos traumáticos e dar a eles novos sentidos. Creio também na cura pela fala. Admito que a tomada de consciência e a possibilidade de uma nova consciência produzem libertações, ou, no mínimo, alívios, que de outra maneira dificilmente nos seriam possíveis. Mas por outro lado posso testemunhar quantas vezes já assisti esse filme, e o final não foi nada feliz.
Minha conclusão é simples (espero que não simplória): o que faz a diferença para a experiência do perdão não é a qualidade do processo de fazer acordos a respeito dos fatos que determinaram o distanciamento, mas a atitude dos corações que buscam a reaproximação. Em outras palavras, uma coisa é olhar para o passado com a cabeça, cada um buscando convencer o outro de sua razão, e bem diferente é olhar para o outro com o coração amoroso, com o desejo verdadeiro do abraço perdido, independentemente de quem tem ou deixa de ter razão. Abraços criam espaço para acordos, mas acordos nem sempre terminam em abraços.
Essa foi a experiência entre José e seus irmãos. Depois de longos anos de afastamento e uma triste história de competições explícitas, preferências de pai e mãe, agressões, traições e abandonos, voltam a se encontrar no Egito: a vitima em posição de poder contra seus agressores. José está diante de um dilema: fazer justiça ou abraçar. Deseja abraçar, mas não consegue deixar o passado para trás. Ao tempo em que fala com seus irmãos sai para chorar, e seu desespero é tal que todos no palácio escutam seu pranto. Mas ao final se rende: primeiro abraça e depois discute o passado. Essa é a ordem certa. Primeiro, porque os abraços revelam a atitude dos corações, mais preocupados em se aproximar do que em fazer valer seus direitos e razões. Depois, porque, no colo do abraço o passado perde força e as possibilidades de alegrias no futuro da convivência restaurada esvaziam a importância das tristezas desse passado funesto.
Quando as pessoas decidem colocar suas mágoas sobre a mesa, devem saber que manuseiam nitroglicerina pura. As palavras explodem com muita facilidade, e podem causar mais destruição do que promover restauração. Não são poucos os que se atrevem a resolver conflitos, e no processo criam outros ainda maiores, aprofundam as feridas que tentavam curar, ou mesmo ferem novamente o que estava cicatrizado. Tudo depende do coração. O encontro é ao redor de pessoas ou de problemas? A intenção é a reconciliação entre as pessoas ou a busca de soluções para os problemas? Por exemplo, quando percebo que sua dívida para comigo afastou você de mim, vou ao seu encontro em busca do pagamento da dívida ou da reaproximação afetiva?
Nem sempre as duas coisas são possíveis. Infelizmente, minha experiência mostra que a maioria das pessoas prefere o ressarcimento da dívida em detrimento do abraço, o que fatalmente resulta em morte: as pessoas morrem umas para as outras e, conseqüentemente, as relações morrem também. A razão é óbvia: dívidas de amor são impagáveis, e somente o perdão abre os horizontes para o futuro da comunhão. Ficar analisando o caderno onde as dívidas estão anotadas e discutindo o que é justo e injusto, quem prejudicou quem e quando, pode resultar em alguma reparação de justiça, mas isso é inútil – dívidas de amor são impagáveis.
Mas o perdão tem o dia seguinte. Os que mutuamente se perdoam e se abraçam não são mais capazes de ferir um ao outro. Ainda que desobrigados pelo perdão, farão todo o possível para reparar os danos do caminho. Mas já não buscam justiça. Buscam comunhão. Já não o fazem porque se sentem culpados e querem se justificar para si mesmos ou para quem quer que seja, mas porque se percebem amados e não têm outra alternativa senão retribuir amando. As experiências de perdão que não resultam na busca do que é justo desmerecem o perdão e esvaziam sua grandeza e seu poder de curar. Perdoar é diferente de relevar. Perdoar é afirmar o amor sobre a justiça, sem jamais sacrificar o que é justo. O perdão coloca as coisas no lugar. E nos capacita a conviver com algumas coisas que jamais voltarão ao lugar de onde não deveriam ter saído. Sem perdão não existe amanhã.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O desatino de uma lei que regulamenta a relação homoafetiva
O Supremo Tribunal Federal reconheceu como legal e legítima a união homoafetiva, dando às pessoas do mesmo sexo, que vivem juntas, todas as garantias da lei como se casadas fossem. Essa é a tendência de uma sociedade secularizada que não leva em conta a verdade de Deus. A raça humana, na sua corrida desenfreada rumo à degradação dos valores morais, abafa a verdade, amordaça a voz da consciência e conspira contra os princípios absolutos que emanam da Palavra de Deus. A ira de Deus, porém, se revela desde o céu contra toda essa impiedade e perversão e o primeiro sinal dessa ira é que as pessoas perdem qualquer senso de culpa. Elas pecam e não sentem mais tristeza pelo pecado. Antes, aplaudem suas loucuras, fazem apologia de sua decadência e censuram aqueles que discordam de sua sandice, rotulando-os de radicais. Vamos, aqui, examinar alguns aspectos dessa decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal à luz das Escrituras:

1. A decisão conspira contra a Palavra de Deus. Ao longo da história as constituições procuraram se inspirar na Palavra de Deus, a carta magna da liberdade e da justiça. A relação homoafetiva, ou seja, a união entre pessoas do mesmo sexo está na contramão da verdade de Deus. É uma abominação para Deus (Lv 18.22). Trata-se de um erro, uma disposição mental reprovável. Não é uma relação de amor, mas uma paixão infame (Rm 1.24-28). Se a Palavra de Deus é infalível e inerrante, qualquer lei humana que atente contra ela, constitui-se em conspiração contra Deus e em vileza contra a raça humana. Mais do que isso, a decisão do STF conspira também contra a Constituição Federal, pois esta define casamento como a união entre um homem e uma mulher.

2. A decisão conspira contra a família. Quando o Supremo Tribunal Federal concede a um “casal” homossexual o direito e o privilégio de adotar uma criança, perguntamos: Que tipo de educação essa criança vai receber? Sob que influência essa criança vai crescer? Que valores morais ser-lhe-ão transmitidos? Os pais ensinamos filhos não apenas com palavras, mas, sobretudo com exemplo. É a prática homossexual um comportamento a ser promovido e recomendado? Queremos ver nossas crianças seguindo por esse caminho? Levantaremos essa bandeira? A verdade dos fatos é que a nossa sociedade perdeu a noção de certo e errado. Nessa sociedade permissiva não há mais a ideia de pecado. Tudo é permitido. Nada é proibido. Há uma inversão de valores. Faz-se apologia daquilo que Deus abomina e cumula-se de benefícios aquela relação que Deus chama de disposição mental reprovável, erro e torpeza. Abre-se, assim, as comportas do grande abismo. As torrentes da maldade inundarão as famílias e a sociedade, sob os auspícios da lei.

3. A decisão conspira contra a sociedade. Um “casal” homossexual não pode cumprir o papel da propagação da raça. É um “casamento” que legitima uma relação contrária à natureza. Trata-se de uma lei que legaliza aquilo que Deus considera ilegítimo. É uma constuição humana que conspira contra a constituição divina. É o homem inculcando-se por sábio, mas tornando-se louco. As leis justas são inspiradas na lei de Deus. As constituições mais humanas sempre espelharam a Palavra de Deus.

Por isso, quando uma nação despreza a verdade de Deus, avilta a ética e atenta contra a família. Contra todas as racionalizações humanistas, que buscam sacudir o jugo de Deus para abraçar o relativismo moral, a Bíblia é categórica em nos dizer que: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” e não a nação que promove o pecado e faz troça da virtude, chamando luz de trevas e trevas de luz (Is 5.20). A sociedade que anda no trilho da verdade e pauta sua conduta pelas Escrituras, marcha resoluta pelas veredas da justiça e colhe os frutos sazonados da santidade e da bem-aventurança. Aqueles, porém, que entram pelos atalhos do descalabro moral, caem nas insídias do pecado e colhem os frutos amargos da sua própria insensatez.

Pr. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 26 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O Universo

O universo é muito grande. Não é possível sequer imaginar sua dimensão. Existem planetas, cometas, estrelas, buracos negros, e uma infinidade de galáxias. A Terra é um planeta muito pequeno se comparado a Júpiter, que por sua vez é muito pequeno comparado ao Sol, que é uma estrela de quinta grandeza, ou seja, existem outras estrelas
muito maiores que o nosso Sol. A estrela VY Canis Majoris, que é a maior
estrela conhecida no universo, tem um volume estimado de dois bilhões novecentos
e quarenta milhões planetas Terra. O Sol é um ponto imperceptível ao lado dessa
estrela. Nesse universo tão grande, com corpos celestes de dimensões inconcebíveis
à nossa percepção de grandeza, vivemos em um planeta que nem é tão grande
assim, e nós somos ainda menores do que tudo isso. Deus criou todo esse
universo, e nos criou. Além disso, nos deu a liberdade de escolher entre amá-Lo
ou não, aceitá-Lo ou não, ainda nos ama incondicionalmente e nos chama de filhos. Seu desejo é que tenhamos nosso coração e nosso pensamento voltados a Ele. Ele, não deseja se manter distante e intocável, mas deseja ter intimidade e comunhão conosco. Ele se importa com cada detalhe da nossa vida, das mínimas coisas, e só deseja o melhor para nós. Ele escolheu o lugar mais apropriado em um universo imenso para nos desenvolver e nos criou de maneira perfeita e harmoniosa. E com tantas explosões cósmicas, Supernovas, formações de estrelas e tudo mais que há pelo universo afora, Ele se importa mais conosco. Aleluia!

Lucas Jesus Santos

DEUS SE FEZ UM DE NÓS! (MEGULHOU NA NOSSA HISTÓRIA...).

TEXTOS: JOÃO 16:28 - " EU VIM DO PAI E ENTREI NO MUNDO; AGORA DEIXO O MUNDO E VOLTO PARA O PAI"

JOÃO 3: 16 - “PORQUE DEUS TANTO AMOU O MUNDO QUE DEU O SEU FILHO UNIGÊNITO, PARA QUE TODO O QUE NELE CRER NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA".

JOÃO 1.14 - AQUELE QUE É A PALAVRA TOURNOU-SE CARNE E VIVEU ENTRE NÓS. VIMOS A SUA GLÓRIA, GLÓRIA COMO DO UNIGÊNITO VINDO DO PAI, CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE.

Ainda bem que do ventre da virgem Maria, por obra do Espírito Santo, nasceu o Unigênito do Pai, que veio ser o primogênito entre nós. Nasceu JESUS nosso salvador, nosso Senhor, nosso Deus Emanuel (Deus conosco), Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz, grande Eu Sou, o nosso redentor, a nossa esperança, a nossa paz, a nossa vitória, o bom Pastor, o Pastor e Bispo da nossa alma, o amado da nossa alma, nossa razão de viver, o autor e conservador da vida, o autor e consumador da nossa fé, o Cristo ungido, o Messias prometido, o Profeta de Nazaré, o Alfa e o Õmega, o Princípio e o Fim, o que era, o que é o que há de vir, o Todo-Poderoso, o Verbo encarnado, A Palavra viva, A Luz do Mundo, a Estrela da manhã, o Sol da justiça, o Lírio dos vales, a Rosa de Saron, a Videira Verdadeira, a Principal Pedra de Esquina, a Pedra Angular, a Rocha Eterna, a Água da vida, que sacia a nossa sede, o Pão Vivo que desceu do Céu para saciar a nossa fome, a Ressurreição e a Vida, Varão perfeito, Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Leão da tribo de Judá, único mediador entre Deus e os homens, Caminho, verdade e Vida, o Filho do Deus Altíssimo, o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, o Deus que provê, que cura, que liberta, o nosso Castelo forte, Aquele que venceu a morte e está a direita de Deus Pai intercedendo por nós, tem um nome que está acima de todos os nomes, um dia diante dEle todo joelho se dobrará e toda Lingua confessará, que Ele é o Senhor para a glória de Deus Pai. Este Jesus é tudo pra mim, é o Tesouro que tenho guardado em meu peito. Fez-me nascer de novo, escreveu o meu nome no Livro da Vida, me ensinou a amá-Lo sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo e nesta caminhada prosseguirei olhando para Ele, o maior de todos, meu Herói, autor e consumador da minha fé, querendo imitá-lo, querendo ser igual a Ele, Varão Perfeito, Revelação Máxima de Deus para mim, aquele que deixou marcas indeléveis na nossa história, os que o crucificaram ouviram a sua voz - Pai perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem. Só um Deus assim amoroso, pode criar um ser imagem e semelhança de si, capaz de amá-Lo ou de rejeitá-Lo.
Obrigado por ter se revelado a mim. Conheci esta Verdade e ela me libertou. Verdadeiramente sou livre para te amar e multiplicar os teus ensinamentos por onde eu passar, essa semente Viva e Eficaz, que é a tua Palavra. Sou um ramo da Videira Verdadeira, sou do meu Amado e Ele é meu, sua bandeira sobre mim é o amor.

“Porque dEle e por Ele e para Ele são todas as coisas, glória pois a Ele eternamente amém! "


Pr. Jarbas Matos Santos

terça-feira, 24 de maio de 2011

A queda do ex-jogador Müller do São Paulo e da Seleção Brasileira


A queda do ex-jogador Müller do São Paulo e da Seleção Brasileira
Notícias — por eusebio em maio 18, 2011 at 13:00

Reprodução da Internet

O nome na história do futebol foi o que sobrou de valioso após 20 anos de uma bem-sucedida carreira. Hoje, Müller não tem nem mesmo plano de saúde ou automóvel. Mora na casa do ex-lateral Pavão, amigo desde os tempos de São Paulo. Bicampeão mundial pelo time tricolor, em 92 e 93, e campeão pela Seleção na Copa de 94, o ex-atacante gastou todo o dinheiro que ganhou, passa por dificuldades financeiras e vendeu até mesmo a igreja da qual era pastor.

O programa Esporte Espetacular, da TV Record, levantou a questão no sábado passado, e ontem, em entrevista por telefone ao Marca Brasil, um doce e constrangido Müller aceitou relatar o seu drama, como “um exemplo a não ser seguido”.

Até que ponto as dificuldades financeiras mudaram sua vida?

Müller: Sempre tive o futebol como meio de sobrevivência. E é assim até hoje. Mas não estou passando fome. Errei muito na vida. Tive bons momentos financeiros, mas errei. Fiz muita bobagem. Gastei tudo com besteira.

Com que besteira?

Müller: Com mulheres… Não sei se é bom dizer isso. Ah, mas é a verdade. Pode escrever aí que eu gastei com mulheres, com carros e etc. Gastei com vaidades pessoais. Gastei dinheiro com amigos, entre aspas. Amigos de ocasião. Por eu ser uma pessoa generosa, muita gente se aproveitou mesmo de mim.

Onde, aos 45 anos, encontra força?

Müller: Estou cheio de saúde e pronto para recomeçar. Acertei hoje com uma grande rádio para comentar o Brasileiro. Tenho vigor para recomeçar do nada. Estou muito feliz com o convite que recebi hoje para trabalhar. Era um objetivo voltar a ser comentarista.

E a família, vive bem?

Müller: Minha mãe e meus seis irmãos levam uma vida normal. Tenho três filhos: Luis Müller, 23 anos, Mateus Müller, 18, e Gabriel Müller, 14. Meus filhos moram num apartamento próprio, o que é um alívio pra mim. Pelo menos isso, né?

Você não tem nenhum imóvel?

Müller: Comprei vários imóveis ao longo da minha vida. Só fui perdendo, perdendo, perdendo… Hoje, não tenho nenhum.

Você tem algum bem material?

Müller: Não, eu não tenho nada.

Tem plano de saúde?

Müller: Também não tenho.

Acha importante falar sobre esse assunto?

Müller: Não é fácil. Tenho dificuldades financeiras, sim. Espero que os jovens que estão começando não repitam o meu erro. O que eu quero agora é que Deus me dê força para recomeçar do zero. E ele está dando.

Você tem noção de quanto dinheiro ganhou?

Müller: Não, mas foi muito. Nem sei calcular quanto perdi. Não sei se deveria dizer, mas eu perdi milhões. Perdi tudo que consegui no futebol. Joguei fora o que construí ao longo de 20 anos. Tenho caráter e isso não tem preço. É por isso que admito estar passando por isso.

Você era pastor. Que fim levou a igreja?

Müller: Vendi o terreno e repassei a igreja. Mas pretendo no futuro abrir outra.
Não tem carro?

Müller: Não tenho carro.

Teve quantos?

Müller: (Risos) Tive um monte de carros… Nossa! Muitos!

Mais de 20?

Müller: Com certeza, tive bem mais do que 20 carros.

Faltou orientação?

Müller: Pode até ser, mas isso não justifica o meu erro.

Telê Santana não puxava a sua orelha?

Müller: (Risos) Puxava direto. Ele era um paizão. Mas… Olha, eu tomei decisões erradas. Fiz as piores escolhas. Foi isso.

Gastou com drogas?

Müller: Ah, isso não. Graças a Deus, nunca usei. Eu nunca fumei nem mesmo um cigarro.
Você mora na casa do Pavão e está construindo um “puxadinho” na parte de cima.

A ideia é ter um pouco mais de privacidade?

Müller: É, sim. Somos amigos, eu morava de aluguel e estava sempre na casa dele. Então, o Pavão me chamou pra morar lá. Faz uns seis meses que estou na casa. É boa. São quatro quartos e fica no Morumbi.

De todas as perdas, sente mais falta de quê?

Müller: Futuramente, quero comprar um carro. Quem não tem carro em São Paulo está morto. Fora isso, nada me faz falta.

Anda de ônibus?

Müller: Não ando de ônibus porque tenho vários colegas que têm carro. O próprio Pavão tem um. Então, a gente está sempre saindo junto.

Sente saudade do tempo em que tinha dinheiro?

Müller: Deus me dá o privilégio de ter as coisas básicas de que preciso. Tenho casa, roupa e comida. Tenho o que uma pessoa precisa para viver.

Alguma mágoa com o futebol?

Müller: Posso dizer que eu não sou exemplo pra ninguém. O futebol me proporcionou tantas coisas boas que não posso me queixar de nada. Tenho um nome e fiz uma história.

Quando começou a dificuldade financeira?

Müller: Foi depois que eu saí da TV, em 2009 (era comentarista do SporTV).

Depois de trabalhar na TV, você foi treinador do Imbituba, de Santa Catarina. Quanto ganhava lá?

Müller: Não preciso falar. Trabalhei lá de novembro do ano passado até abril. De 18 jogos, o time ganhou apenas três. E caiu para a Segunda Divisão. Sabe quando você vai apartar uma briga e acaba apanhando? Foi mais ou menos o que aconteceu comigo.

Tem saudade dos tempos de jogador?

Müller: Não tenho saudade do futebol, nem da vida de rico que levei. Só tenho boas lembranças e isso é suficiente. Curti o que tinha que curtir. Agora, acabou.

Fez amigos?

Müller: Tenho dois. O Pavão e o André Luís, que também jogou comigo. Você sabe… Não se faz muita amizade nesse meio.

Terra
http://www.itaperunanews.com.br/site/2011/05/18/a-queda-do-ex-jogador-muller/
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sexta-feira, 20 de maio de 2011

MUTUALIDADE NOS VÍNCULOS DA TRINDADE

Leitura bíblica: 1 Coríntios 12.4-11 e Mateus 14.22-23

Um trapezista mundialmente conhecido foi entrevistado em rede nacional. A última pergunta foi: “Qual o segredo do seu sucesso?”. Ele respondeu: “O foco! Minha mente e meus olhos precisam estar focalizados num único ponto”.
Cada crente precisa fazer o mesmo! Se ele olhar para a direção errada, estará perdido, como bem mostra a experiência de Pedro no lago de Genesaré (v. 30)! Somos lembrados desse foco no primeiro mandamento: “Eu sou o Senhor, o teu Deus...” (Ex. 20.1s). Minhas atitudes e ações na família devem me levar a olhar para o alto. O olhar para as pessoas nos desvia e pode nos decepcionar, mas o olhar para Deus nos renova, fortalece e capacita.
Não existe outro foco. Não existe outro caminho. Jesus não é mito. Deus não é uma tradição. O Espírito Santo não é uma emoção. Se você reler o texto bíblico indicado com atenção, perceberá a repetição enfática: Jesus é o mesmo; Deus sempre foi o mesmo e o Espírito Santo sempre será o mesmo. Isso não é mera história, é fato, é real.
E para ajudar-nos a olhar para Ele, Deus se revelou! Os profetas e apóstolos registraram o que Ele os fez entender, ver e tocar (1Jo 1.1ss). Assim a Bíblia, palavra inspirada por Deus, testemunha-nos a verdade exata e eleva nossos pensamentos e nosso olhar para Ele.
Só é possível viver a convivência mútua, na qual nem sempre há concordância e a nossa humanidade se revela, se seguirmos a Jesus e fizermos como o trapezista: focalizarmos a mente e o coração para um alvo – Deus.

Obrigado, Deus, porque Tu tens te revelado no decorrer da história e ao teu povo. Obrigado porque Tu és o mesmo Deus poderoso, atuante e presente.

Extraído do livro "Orando em Família"

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O prolongamento da dor

Quanto tempo vai durar a dor daqueles que tiveram de enterrar seus próprios parentes, por não poderem mais suportar o cheiro do apodrecimento natural de seus corpos, como aconteceu na região serrana do Rio de Janeiro? Quanto tempo vai durar a dor daqueles que perderam tudo: casa, móveis, roupas, documentos e recordações familiares? Quanto tempo vai durar a dor provocada pelos surtos psicóticos a depressivos que vieram à tona quando as vítimas começaram a tomar conhecimento das verdadeiras proporções da tragédia fluminense?
Nem sempre a alegria rompe de manhã cedo, depois de uma noite de choro (Sl 30.5). A dor pode durar mais de um dia, mais de uma semana, mais de um mês, mais de um ano. A outra boca do túnel, que dá para a claridade, pode estar a uma distância muito grande.
A caminhada dos filhos de Israel do Egito à terra de Canaã durou quarenta anos (Dt 8.2). O exílio babilônico de Israel se estendeu por setenta (Jr 25.11). Por quarenta anos, o Egito sofreu humilhação e destruição até saber que Deus é o Senhor (Ez 29.12). Nabucodonozor passou sete “tempos” andando de quatro e comendo a grama do palácio até tomar consciência de que Deus é quem “destrona reis e os estabelece” (Dn 4.32-33). O rei Davi provavelmente passou cerca de dez anos sofrendo as conseqüências do seu adultério.
Jó perdeu todos os filhos em um mesmo dia, por causa de um desabamento semelhante ao de Friburgo e Teresópolis. Ele foi privado de 11.500 cabeças de gado e de todos os empregados da fazenda; perdeu a coroa (Jó 19.9), a saúde e a solidariedade religiosa da esposa. Recuperou tudo, mas não foi repentinamente. Em meio à dor, o homem da terra de Uz questionou: “Por que esperar, se já não tenho forças? Por que prolongar a vida, se meu fim é certo?” (Jó 6.11).
Tanto a dor quanto o seu prolongamento, em última análise, são mistérios. Porque todos sofrem: as crianças e os idosos, os bons e os maus, os cristãos e os não cristãos, os ricos e os miseráveis. Uns sofrem mais, outros menos. Em alguns casos, a dor prolongada é uma fábrica de santos e de pessoas disponíveis aos outros. A dor prolongada tanto pode ser uma tentação como uma provação. Se ela me afastar de Deus, é uma tentação; se ela me aproximar dele, é uma provação (e uma bênção).
Por mais misteriosa que seja a dor prolongada, a pior maneira de lidar com ela é perder a comunhão com Deus, perder a fé, perder a esperança. Esse foi o conselho da mulher de Jó ao marido: “Amaldiçoa a Deus, e morre!”. Ela obteve a resposta certa: “Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?” (Jó 2.9-10). O sofrido Jó suportou a dor prolongada por meio da esperança: “Eu sei que o meu Redentor vive e que no fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25).
Dificilmente a dor prolongada dura a vida inteira. Porém, se durar muito tempo ou o tempo todo, os cristãos em comunhão com Deus sabem que “no fim [o Redentor] se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). Esse mesmo redentor “enxugará dos seus olhos toda lágrima. Então não haverá mais tristeza, nem choro, nem dor [muito menos a dor prolongada], pois a antiga ordem já passou”. Assim, aquele que reina sobre tudo e sobre todos e que está sentado no trono dirá: “Estou fazendo novas todas as coisas!” (Ap 21.4-5).

Texto extraído de Revista Ultimato - Maio/Junho 2011 n°330

terça-feira, 26 de abril de 2011

UMA HISTÓRIA DE FÉ, LUTAS E MUITAS VITÓRIAS


O gigante da fé, George Müller, nasceu na Alemanha em 1805. Quando jovem costumava roubar e mentir, segundo ele mesmo quase não houve pecado no qual não tivesse caído. Aos 20 anos de idade, tornou-se cristão depois de visitar uma pequena reunião em uma casa. Sua conversão foi dramática e ele abandonou de vez seus hábitos pecaminosos. Em 1829 foi a Londres para fazer um treinamento na Sociedade Londrina para a Promoção do Cristianismo entre os Judeus.
O aspecto mais significante dos 92 anos de vida de George Müller na terra foi sua obediência absoluta à vontade de Deus.
Em 1830 ele casou-se com Mary Grooves, que se tornou uma verdadeira companheira e sustentáculo nos anos seguintes. Três semanas depois de seu casamento, Müller e sua esposa decidiram abrir mão de seu salário como pastor de uma pequena congregação, e depender exclusivamente de Deus para suas necessidades. Já desde o início, ele tomou a posição que manteria durante todo o seu ministério, de nunca revelar suas necessidades às pessoas, e de nunca pedir dinheiro de ninguém, somente de Deus. Ao mesmo tempo, decidiu que também nunca entraria em dívida por motivo algum, e que não faria reservas, nem guardaria dinheiro para o futuro.
Müller recebeu aproximadamente R$ 395.250.000,00 em resposta a orações sem jamais ter pedido ofertas. Além de nunca divulgar suas necessidades, ele tinha um critério muito rigoroso para receber ofertas. Por mais que estivesse precisando (pois em milhares de ocasiões não havia recursos para a próxima refeição), se o doador tivesse outras dívidas, se tivesse evidência de que havia alguma atitude errada, ou alguma condição imprópria, a oferta não era aceita.
Em 1834 ele fundou o Instituto de Conhecimentos das Escrituras, que existe até hoje, sempre respeitando o princípio que ele mesmo impôs de nunca depender de patrocínios, nunca fazer apelos por ofertas e nunca contrair dívidas.
Ele também orava diariamente pela conversão de pessoas; e orou durante cinqüenta anos por algumas pessoas, mostrando sua fé e confiança em Deus. Todas as suas orações eram registradas em livros, com a data do começo da petição, o pedido a Deus, a data da resposta e como Deus respondeu.
Durante mais de sessenta anos de ministério, Müller iniciou 117 escolas que educaram mais de 120.000 jovens e órfãos; distribuiu 275.000 Bíblias completas em diferentes idiomas além de grande quantidade de porções menores; sustentou 189 missionários em outros países; e sua equipe de assistentes chegou a contar com 112 pessoas.
Seu maior trabalho foi dos orfanatos em Bristol, na Inglaterra. Começando com duas crianças, o trabalho foi crescendo com o passar dos anos, e chegou a incluir cinco prédios construídos por ele mesmo, com nada menos que 2000 órfãos sendo alimentados, vestidos, educados e treinados para o trabalho. Ao todo, pelo menos dez mil órfãos passaram pelos orfanatos durante sua vida. Só a manutenção destes órfãos custava 26 mil libras por ano. Nunca ficaram sem uma refeição, mas muitas vezes a resposta chegava na última hora. Às vezes sentavam para comer com pratos vazios, mas a resposta de Deus nunca falhava.
George Müller era um homem comum, mas sua fé inegável e confiança total em Deus e seu amor a Ele têm o mesmo impacto no mundo hoje do que quando ele partiu. Sua vida continua sendo uma inspiração para todos aqueles que entregaram sua vida para Deus. E para todos nós continua sendo mais uma daquelas "vidas que marcaram...".
Müller morreu em 1898, aos 92 anos. Ele participou ativamente, enquanto viveu, em Bethesda e nos orfanatos até o dia anterior da sua morte. Segundo o jornal The Bristol Mercury, foi "a maior personalidade que Bristol conheceu como cidadão nesta geração". O Bristol Evening News escreveu que "na era do agnosticismo e materialismo, ele pôs em prática teorias sobre as quais muitos homens estavam contentes em sustentar uma controvérsia inútil".
Nossa biblioteca conta com os seguintes títulos sobre George Müller:
- Bailey, Faith. George Müller. São Paulo, Vida.
- Lobo, H. P. de Castro. George Müller: 50 mil orações respondidas. Rio de Janeiro: Escola Bíblica do Ar.
Vale a pena ler!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Elisa e Filipe, filhos dos missionários na Romênia, Jorge e Virgínia.


Cristo Ressussitou! Em verdade Ele ressussitou! É assim que nos saudamos aqui na Romênia no dia da Páscoa e é assim que queremos saudar a você nesse dia especial por proporcionar ao povo romeno a oportunidade de serem alcançados para que essa afirmação tenha efeito prático em suas vidas. Ao contrário dos ovos de chocolate do Brasil, aqui nós pintamos ovos de galinha e damos de presente aos amigos como desejo de vida nova. Assim, receba, ainda que virtualmente, esses ovinhos pintados pelas crianças como lembrança de sua família missionária. Feliz Páscoa! Jorge, Virgínia, Elisa e Filipe.

“Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações:

Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;

Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos;

E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,

Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus.” Efésios 1.16-20

O médico que experimentou a cura

“A sua fama, porém, se espalhava cada vez mais, e grande multidões se ajuntavam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças. Mas ele se retirava para lugares desertos, e ali orava” (Lc 5.15,16)

É quase unânime a convicção de que Dr. Lucas, o médico amado (Cl 4.14), tenha sido o autor deste belo Evangelho. Desde o início da narrativa ele deixou clara sua intenção de analisar sistematicamente as evidências. Seu objetivo era “investigar tudo cuidadosamente desde o começo e escrever uma narrativa em ordem” (Lc 1.3).

O olhar metódico, organizado e racional eram marcas distintivas na vida de Lucas. Talvez os vários anos de estudo e o exercício da medicina o tenham deixado assim. Sendo ou não por esta razão, fato é que Lucas era mestre em capturar detalhes riquíssimos. Foi dele, por exemplo, a informação de que Jesus sofrera um fenômeno raríssimo na medicina: a Hematidrose (suor sanguinolento). Nem Mateus, Marcos ou João o fizeram, mas apenas Lucas. A perícia do seu olhar clínico era impressionante, mas não para por aí.

Outros detalhes curiosos na narrativa de Lucas merecem destaque. O Dr. Lucas, cristão recém-convertido, dá evidências da sua nova natureza. Apesar do rigor técnico com que sempre viu a vida, ele agora demonstra ser alguém sensível à realidade espiritual. Detalhes encontrados no evangelho escrito por ele atestam isso.

No capítulo 6, versículos 12 a 16, Lucas narra a escolha dos doze Apóstolos. Mas fez questão de mencionar o que antecedeu aquela importante ocasião: “Naqueles dias, Jesus se retirou para um monte a fim de orar; e passou a noite toda orando a Deus” (Lc 6.12). Mateus (10.1-4) e Marcos (3.13-19) também registraram este solene momento, mas apenas Lucas enfatizou a intensa madrugada de oração que o precedeu.

Lucas mirou em algo que era inegociável na vida de Jesus: oração. Foi dele a observação de que, apesar da fama que crescia cada vez mais, Jesus sempre se retirava para lugares desertos para orar (Lc 5.15,16). Também mencionou que Ele, em meio à grande aflição, orava cada vez mais (Lc 22.44). Lucas se rendeu, encantado, à rotina devocional de Jesus. A simplicidade espiritual do Mestre cativou a alma daquele médico.

Fica aqui uma importante lição. Apesar da nossa realidade social, acadêmica, financeira, devemos rogar a Deus que torne nossa alma sensível ao seu manifestar diário. Quase sempre nossa agenda pós-moderna frenética atropela e mata a sensibilidade da nossa alma. Somos atingidos por uma espécie de torpor espiritual. Não mais conseguimos ver e sentir o manifestar de Deus em detalhes do nosso cotidiano. E esse é um prejuízo danoso e quase irreparável.

É necessidade prioritária nos (re) encantarmos com a beleza do nosso Deus, manifestada, quase sempre, em detalhes minúsculos da vida. Confinar nossa intimidade com Deus às reuniões dominicais é assinar decreto de morte para nossa vida espiritual. Se negligenciarmos este aspecto importante da caminhada cristã, sofreremos as conseqüências. Talvez, por esta razão, Paulo, contemporâneo do Dr. Lucas, alertou que havia entre os cristãos coríntios “muitos fracos, doentes e não poucos que dormiam” (1 Co 11.30, adaptado). Se não tivermos cuidado, poderemos, sem perceber, trilhar este nefasto caminho.

É tempo de fincarmos estacas, elegendo o que realmente deve ser prioridade em nossas vidas. E que demos um basta à mornidão espiritual. Que nos extasiemos a cada nova oração, leitura bíblica, comunhão. E que estejamos sensíveis ao manifestar diário de Deus em nossas vidas. Amém!

Pr. Francisco Helder Sousa Cardoso

http://franciscohelder.wordpress.com

Belém, Amazônia

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ABRACE O TEMOR DO SENHOR

TEXTO BÁSICO: Deut. 10 :12 – “ E AGORA. Ó ISRAEL, QUE É O QUE O SENHOR TEU DEUS PEDE DE TI, SENÃO QUE TEMAS O SENHOR TEU DEUS, QUE ANDES EM TODOS OS SEUS CAMINHOS, E O AMES, E SIRVAS AO SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO E DE TODA A TUA ALMA.

1 – TEMOR DO SENHOR - Deut. 6. 13 – TEMAM O SENHOR, O SEU DEUS, E SÓ A ELE PRESTEM CULTO, E JUREM SOMENTE PELO SEU NOME.

Ex. 20.20 – MOISÉS DISSE AO POVO: NÃO TENHAM MEDO! DEUS VEIO PROVÁ-LOS, PARA QUE O TEMOR DE DEUS ESTEJA EM VOCÊS E OS LIVRE DE PECAR.

Sl. 25.14 - A INTIMIDADE DO SENHOR É PARA OS QUE O TEMEM...

“ O TEMOR DO SENHOR É O PRINCÍPIO, OU PONTO DE PARTIDA, DE UM RELACIONAMENTO ÍNTIMO COM DEUS”

* “ INTIMIDADE COM DEUS É DIFERENTE DE FAMILIARIDADE – DEUS NÃO TOMA POR INOCENTE O QUE TOMA O SEU NOME EM VÃO”. CUIDADO PARA NÃO BANALIZAR O SAGRADO. TEM GENTE QUE ATÉ JUSTIFICA O SEU PECADO DIZENDO QUE FOI DEUS QUEM FALOU COM ELE . EX. “ DEUS ME FALOU PARA JOGAR NA LOTERIA E ATÉ ME REVELOU OS NÚMEROS PARA JOGAR”. QUE ABSURDO! ISSO É “MACUMBA E NÃO EVANGELHO”. ERRAIS POR NÃO CONHECER AS ESCRITURAS E NEM O PODER DE DEUS. NÃO FAÇAM COMO OS FILHO DO SACERDOTE ELI – HOFINI E FINÉIAS QUE MORRERAM POR NÃO TEMEREM A DEUS. I Sm.2. 12- 17; 4.11; ASSIM COMO ABIU E NADABE ( FILHOS DE ARÃO ) QUE LEVARAM FOGO ESTRANHO AO ALTAR DO SENHOR, E O FOGO DA IRA DE DEUS OS MATOU. Lv. 10.1-2.

* NÃO POSSO CONTROLAR DEUS TENHO QUE ME PROSTRAR DIANTE DELE COM REVERÊNCIA.

* EUGENE PETERSON NOS ENSINA QUE A EXPRESSÃO TEMOR- DO –SENHOR É UM SINTAGMA, OU SEJA, TRÊS PALAVRAS QUE FORMAM UMA ÚNICA PALAVRA. SER TEMENTE É SER REVERENTE, MISTURA DE

ADIMIRAÇÃO COM DESEJO A PONTO DE QUERER SER IMITADOR DE DEUS.

* NÃO PODEMOS USAR A GRAÇA DE DEUS COMO OPOSTA AO TEMOR DE DEUS. A GRAÇA DE DEUS NÃO É UMA LICENÇA PARA PECARMOS. JAMAIS DEVEMOS BANALIZÁ-LA.

Pv. 9.10 - O TEMOR DO SENHOR É O PRNCÍPIO DA SABEDORIA, E O CONHECIMENTO DO SANTO É ENTENDIMENTO.

Pv. 3.7 – NÃO SEJA SÁBIO AOS SEUS PRÓPRIOS OLHOS; TEMA O SENHOR E EVITE O MAL.

Ec. 12. 13 – AGORA QUE JÁ SE OUVIU TUDO, AQUI ESTÁ A CONCLUSÃO: TEMA A DEUS E OBEDEÇA AOS SEUS MANDAMENTOS, PORQUE ISSO É O ESSENCIAL PARA O HOMEM.

Lc. 12. 4-5 – EU LHES DIGO, MEUS AMIGOS: NÃO TENHAM MEDO DOS QUE MATAM O CORPO E DEPOIS NADA MAIS PODEM FAZER. MAS EU LHES MOSTRAREI A QUEM VOCÊS DEVEM TEMER: TEMAM AQUELE QUE, DEPOIS DE MATAR O CORPO, TEM PODER PARA LANÇAR NO INFERNO. SIM, EU LHES DIGO, ESSE VOCÊS DEVEM TEMER.

At. 9.31 - ASSIM AS IGREJAS EM TODA A JUDÉIA, GALILÉIA E SAMARIA

TINHAM PAZ. ERAM FORTALECIDAS E, EDIFICADAS PELO ESPÍRITO SANTO, SE MULTIPLICAVAM, ANDANDO NO TEMOR DO SENHOR.

Hb. 12.28 – PORTANTO, JÁ QUE ESTAMOS RECEBENDO UM REINO INABALÁVEL, SEJAMOS AGRADECIDOS E, ASSIM, ADOREMOS A DEUS DE MODO ACEITÁVEL, COM REVERÊNCIA E TEMOR.

* TEMER A DEUS NÃO SIGNIFICA TER MEDO DE DEUS, SIGNIFICA RESPEITÁ-LO, REVERENCIÁ-LO, HONRÁ-LO, DIGNIFICÁ-LO, AMÁ-LO, COLOCÁ-LO NO LUGAR DE GLÓRIA, ADIMIRÁ-LO... “NÃO PODEMOS TRATAR A DEUS COMO NOSSO IGUAL”.

EX. PERGUNTARAM A UM CASAL QUAL ERA O SEGREDO DE ESTAREM CASADOS HÁ 50 ANOS ( BODAS DE OURO). O MARIDO DISSE QUE QUANDO CASOU COLOCOU A MULHER EM UMA MULA E FOI PARA O

LOCAL DA LUA DE MEL. NO CAMINHO A MULA CAIU E O MARIDO DISSE A ELA PRIMEIRA VEZ!, MAIS NA FRENTE CAIU DE NOVO, E O MARIDO DISSE – SEGUNDA VEZ! NA TERCEIRA QUEDA ELE PEGOU O REVÓLVER E BUM! MATOU A MULA. A MULHER FICOU ASSUSTADA E DISSE QUE QUER ISSO HOMEM? VOU CHAMAR O IBAMA. ELE DISSE A ELA PRIMEIRA! A PARTIR DE ENTÃO MINHA MULHER NÃO MAIS ABRIU A BOCA, EIS A RAZÃO DA PERMANÊNCIA DO MEU CASAMENTO.

NÃO É ESSA RELAÇÃO DOENTIA QUE TEREMOS DE TER COM DEUS, MAS AMÁ-LO COM TEMOR E NÃO COM MEDO!

“ NÃO PODEMOS AMAR A DEUS VERDADEIRAMENTE A MENOS QUE O TEMAMOS; NEM PODEREMOS TEMÊ-LO CORRETAMENTE A MENOS QUE O AMEMOS”

A CONVERSÃO É UM PONTO DE PARTIDA E NÃO DE CHEGADA- JORNADA É PROGRESSIVA. QUEM É SANTO SANTIFIQUE-SE MAIS.”A VEREDA DO JUSTO É COMO A LUZ DA AURORA QUE VAI BRILHANDO MAIS E MAIS ATÉ SER DIA PERFEITO.” “QUANDO OLHAMOS PARA OS PECADORES SOMOS O MÁXIMO, MAS QUANDO OLHAMOS PARA CRISTO – SENHOR TENHA MISERICÓRDIA DE NÓS”.

ALGUNS EXEMPLOS DE TEMOR A DEUS:

JOSÉ - Gn. 42.18;

OBADIAS – Irs. 18.3 - ACABE CONVOCOU OBADIAS, O RESPONSÁVEL POR

SEU PALÁCIO, HOMEM QUE TEMIA MUITO O SENHOR.

MOISÉS E ABRAÃO, DAVI...

É ESTE CAMINHO QUE QUERO TRILHAR...

Jarbas Matos Santos