“Porque, embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas.” – 1 Coríntios 9.19
Como Paulo, todo aquele que crê tem um propósito maior em sua jornada: ganhar o maior número possível de pessoas. Jamais poderá acomodar-se na satisfação de ser amado por Deus, sem compartilhar desse amor com quem não o conhece. Seria a pior forma de egoísmo: usufruir do perdão divino, sem se importar; “que tudo mais vá para o inferno!”.
É necessária uma estratégia para almejar ganhar o maior número possível de pessoas. Paulo recomenda tornar-se escravo de todos. O que isso significa? Significa servir, ajudar, trabalhar sem querer nada em troca! Quando fazemos algo não por obrigação, mas por sermos livres de todos, isso leva as pessoas a perguntar pela nossa motivação!
Um funcionário cristão decide tratar com especial deferência àquele colega chato de repartição que ninguém suporta mais. Outra irmã dispõe-se a visitar diariamente, por anos a fio, sua vizinha complicada e ouvir os seus lamentos. Voluntários de uma igreja de bairro cozinham todos os dias um almoço que é oferecido aos idosos pelo preço de custo. Uma missionária vai ensinar crianças surdo-mudas num país em que estas são ignoradas. Mais cedo ou mais tarde, as pessoas que são tratadas assim, bem como os que observam isso, vão perguntar por que esses irmãos agem dessa forma.
Um amigo meu, que semanalmente cozinha para idosos do bairro, foi perguntado pelo filho de um deles: “Você cozinha aqui porque está desempregado?”. “Não! Tenho uma empresa de informática com vinte funcionários!”. O filho continuou: “Mas por que faz isso, se nenhum dos idosos é parente seu?”. Então, seguiu-se uma longa conversa sobre Jesus!
Senhor Jesus, Tu me libertaste. Ajuda-me a usar bem essa liberdade! Quero aprender a tornar-me livre escravo de todos!
Extraído do livro “Orando em Família”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário