quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Os pastores, maltrapilhos, foram os primeiro a adorar Jesus. Os magos, que eram ricos e instruídos, fizeram um caminho mais longo e chegaram depois. Chegaram porque estavam atentos à Palavra e aos sinais. Os religiosos conheciam a Palavra, mas não se deixavam transformar por ela.
Os magos entregaram a Jesus o seu tesouro e voltaram por outro caminho, virando as costas para seus vínculos com o poder e a religião.
E nós, diante de quem nos prostramos? Diante de Mamon, o deus do mercado?
O que devemos deixar para trás? Nosso apego ao dinheiro, nossas ambições pessoais, nossa religiosidade (conhecer a palavra, sem vivê-la)...
Você diz: "Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada". Porém, você não reconhece, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego, e que está nu. Dou-lhe este conselho: Compre de mim ouro refinado no fogo, e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar. Repreendo e disciplino aqueles que eu amo" (Ap 3.17ss).
De fato, somos todos miseráveis, mas escondemos nossos trapos com bens e títulos.
Que possamos, como os magos, adorar a Deus com os nossos recursos e prosseguir ricos do encontro com o nosso salvador!
O Rei do universo se identificou com os mais pobres e veio de forma humilde e discreta. Que possamos enxergar os sinais de sua presença, não no extraordinário, mas nos detalhes do nosso dia-a-dia, sempre que o amor prevalesce!
Um grande abraço,
Isabelle

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