quarta-feira, 28 de julho de 2010

O FOCO

Mateus 11:28-30
Aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração (Mt.11.29).

Quem curte fotografia sabe bem a importância do foco. Sem correta focalização do objeto principal, ele não sairá nítido e arruinará a foto. Portanto, foco tem a ver com enxergar nitidamente. Com o convite que você acabou de ler, Jesus quer de alguma maneira dirigir nosso foco para o que está diante de nós.

Cansaço, sobrecarga, lutas, dúvidas, confusões, ansiedades e coisas desse tipo desviam nosso foco de Cristo - e da paz que ele nos dá - para os nossos problemas. Por isso ele nos convida a mudar o foco: em vez de focalizar os problemas, focalizar Cristo, andando lado a lado com ele. Em vez de deixar a tristeza ou a ansiedade roubar nossa alegria, tomar seu jugo, deixar com ele nossa sobrecarga e tomar o seu fardo, que é leve.

A mensagem central do convite, todavia, é aprender dele - e aprender demora. Requer paciência, empenho e perserverança. Quanto do que já lhe foi ensinado você realmente aprendeu? Só aprenderemos efetivamente de Jesus se nos acostumarmos a lembrar nos momentos de luta que o seu convite continua em pé. Aprender dele também significa tornar-se mais manso e humilde em comunhão com ele nas circunstâncias da vida.

Em vez de olhar somente os problemas e pesos de existência, olhar firmemente para o autor e consumador da nossa fé, Jesus (Hb 12.2). Pare de andar sozinho cambaleando de tanto peso que carrega nas costas. Aceite o convite. Tome o jugo e o fardo de Jesus e prossiga com ele. Que hoje você aprenda algo mais de Jesus. Que hoje seu olhar possa desviar-se um pouco de tudo o que lhe causa peso e sobrecarga, e repousar sobre Jesus. O fardo que nos cabe é o dele. Por que continuar sofrendo como se não houvesse outra saída, quando o próprio Senhor de todas as coisas nos chama para aliviar nossa carga? Portanto, focalize bem o seu olhar em Jesus e veja a vida de maneira mais nítida, com ele no centro de tudo.

WMJ "COM O FOCO EM JESUS, AS DIFICULDADES GANHAM O ASPECTO QUE MERECEM."

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O DIREITO DE DISCORDAR


O DIREITO DE DISCORDAR
Osmar Ludovico da Silva.

Este artigo está publicado na edição 69 do mês de abril de 2007 na Revista Enfoque Gospel.

Sou contra todo radicalismo, preconceito, falso moralismo e discriminação. Acredito que todo ser humano deve ser respeitado e bem tratado, independente de sua raça, credo, condição social ou preferências sexuais.No entanto reservo-me o direito de não concordar, e de lutar para não ser impedido de expressar minhas convicções, ainda assim continuar respeitando e tratando bem quem pensa ou age diferente. Em especial sobre a questão do homossexualismo e do aborto. O que pretendo fazer nestas linhas não é julgar ou condenar, não é falar contra, mas ressaltar valores que estão se perdendo. Sem os quais nossa civilização risca um declínio e até mesmo o seu aniquilamento. Pois são valores que dizem respeito à família como célula principal da sociedade.Vivemos dias de hostilidade contra quem defende uma ética para a família que tem como núcleo o casamento heterossexual, monogâmico, exclusivo e permanente, como contexto da geração, proteção e educação dos filhos.

Quem assim se posiciona a favor do heterossexualismo e do direito à vida humana intra-uterina é alvo de pressões, até mesmo processos judiciais, é tido como retrógrado e moralista.A família é a guardiã da preservação da espécie humana. Isto é, a união do homem com a mulher, uma só vez, no contexto do amor, do respeito, da fidelidade e para toda a vida. Este é o projeto de Deus para a humanidade. Se destruirmos os valores da família então todas as outras fronteiras do certo e do errado também serão desrespeitadas. Se não existir uma ética, um parâmetro para a família, então não haverá ética nenhuma, pois a família é a célula mais importante do tecido social. Se ela adoece todo o resto adoecerá. E não haverá mais limite para o desrespeito da vida, não haverá mais certo ou errado. Já tem gente dizendo que a pedofilia deveria ser tolerada, pois as práticas do homossexualismo e aborto que antes eram erradas agora se tornaram certas.A Bíblia afirma que Deus fez o homem um ser sexual. É a primeira identidade humana: “macho e fêmea os criou”. Ser homem ou ser mulher, reconciliado com seu próprio sexo é a primeira noção de identidade no ser humano. Constituir família é o projeto original de Deus e o mundo continua sem nenhuma alternativa válida para um relacionamento profundo e gratificante.

No casamento, a vida sexual pode ser desfrutada em plenitude entre o homem e a mulher. E através do ato sexual nos tornamos co-criadores com Deus na geração de filhos e na preservação da raça humana.Com a premissa do direito ao seu próprio corpo e de algo que ainda não é vida se justifica e se defende o aborto. O feto não é um prolongamento do corpo da gestante, mas trata-se de uma vida humana, em gestação, mas uma pessoa portadora de todos os elementos da vida, um ser humano que depende do ambiente protegido do útero para se desenvolver, crescer e nascer.A vida humana tem início na concepção conforme o Salmo 139:13-15. No óvulo fertilizado pelo espermatozóide já existe um ser humano em formação. E a vida humana criada a imagem e semelhança de Deus é sagrada. Este é um valor que precisamos defender.

A sacralidade da vida intra-uterina E também a sacralidade de toda vida: do homem, da mulher, do velho, do deficiente, do pobre, do encarcerado, do doente, do estrangeiro, do diferente. Esta deve ser a base dos direitos humanos: o respeito à vida, pois a vida humana é sagrada.A defesa intransigente do homossexualismo e do aborto atinge frontalmente a família, configura um desmonte sistemático de valores primordiais do ser humano, e coloca em risco a própria humanidade.Sei que vou continuar vivendo com filmes, livros, artigos, lobbies, passeatas e discursos em defesa do direito de escolher sua preferência sexual, e do direito das mulheres ao aborto. Eu não concordo nem com o homossexualismo, nem com o aborto. Ainda assim defendo o direito deles continuarem postulando suas escolhas equivocadas. Por favor, não me discriminem e nem me processem, deixem-me discordar em paz.

E continuar defendendo, a partir de convicções profundas e inegociáveis, os valores cristãos da família:

1) a beleza de ser homem ou de ser mulher,

2) a sublimidade do casamento heterossexual,

3) a dignidade da fidelidade conjugal

4) e o direito à vida das crianças no útero de suas mães.

São valores sagrados.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

FECHEMOS O SUPERMERCADO

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4:23).

"A igreja se tornou um supermercado distribuindo alimento espiritual insignificante para os que nela entram. O sermão do pastor é uma pequena "promoção da semana" oferecido aos clientes com um mínimo de compromisso". (Jon Johnston - especialista em igreja e negócios).

A igreja tem se preocupado em dar às pessoas o que elas querem e não o que elas necessitam. O interesse maior é deter muitos membros satisfeitos por não terem de se comprometer e que garantam uma boa arrecadação todos os meses.

Mas a igreja não deve ser um supermercado! Não deve apresentar promoções ou ofertas especiais! A igreja é formada por homens e mulheres que foram lavados no sangue do Cordeiro e que tiveram suas vestes branqueadas para se tornarem luz do mundo e sal da terra. A igreja não existe para impor sua vontade e interesses, mas, para submeter-se àvontade do Senhor e para representá-lo em santidade e fidelidade entre os moradores da terra.

Aqueles que passam pela igreja (e a igreja somos nós), estão ansiosos por ver algo diferente. Estão cansados de mentiras, de orgulho, de vaidade, de mesquinhez, de escárnio e de egoísmo. Já experimentaram quase todas essas coisas e de nada lhes adiantou. Não querem ver isso na igreja, no povo chamado eleitos do Senhor, no dia a dia dos filhos de Deus.

Vamos fechar o supermercado! Vamos apresentar Jesus Cristo, Senhor dos senhores e Rei dos reis. O mundo não precisa de um Evangelho de banca de ofertas e sim de vidas transformadas que sejam capazes de adorar ao Senhor em espírito e em verdade.

Essa é a vontade do Pai e deve ser a vontade da igreja. Pr. Paulo Roberto Barbosa do site Escuro Iluminado,http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

NENHUMA RELIGIÃO EVITA DIVÓRCIO-APONTA PESQUISA




22/07/2010 - 07h4
Folha de São Paulo - Brasil

"O que Deus uniu o homem separa". Um cruzamento entre dados de estado conjugal e religião realizado pelo Nepo (Núcleo de Estudos de População) da Unicamp mostra que a fé não segura casamentos. A informação é da reportagem de Hélio Schwartsman publicada na edição desta quinta-feira da Folha.


De acordo com o texto, a proporção das mulheres separadas, desquitadas ou divorciadas de cada igreja é muito similar à distribuição das crenças pela população. Segundo a pesquisadora Joice Melo Vieira, que cruzou os dados, estudos no Brasil e no exterior mostram que a preocupação é estar em relações satisfatórias. Como a separação já não é tão estigmatizada, o fim da união é sempre uma possibilidade quando as coisas vão mal.


No final, relata Vieira, o que faz casais à beira da separação pensarem duas vezes são a situação dos filhos e a questão financeira. Como hoje mais mulheres trabalham, a dependência econômica não segura mais o casamento. Já os filhos o fazem apenas por tempo limitado.
Matéria - Postado
Solon Belo

quinta-feira, 15 de julho de 2010

CRISTO SIM, IGREJA IDEM


No Cristianismo nada é individual apesar da nossa salvação ser pessoal. A vida cristã é comunitária e não solitária. Ser cristão é pertencer ao corpo de Cristo. Cada um de nós é membro deste corpo. A vida cristã é indissociável do corpo, não posso vivenciá-la sozinho. Pertencemos uns aos outros.

Rick Warren compara um cristão sem igreja com um jogador sem time, um soldado sem tropa ou uma ovelha sem rebanho. Mas a maior (e mais bíblica) de todas as figuras, sem dúvida é "uma criança sem família": a igreja é a família de Deus. Outra figura bíblica usada para identificar a igreja é "corpo de Cristo". Todos os que pertencem a Cristo são incorporados pelo Espírito Santo na igreja de Cristo. O cristão que se torna membro de uma igreja local passa a integrar um organismo vivo, o que pouco ou quase nada tem a ver com fazer parte de uma instituição religiosa.

O corpo de Cristo se expressa historicamente por meio da comunidade cristã local. A palavra ekklesia aparece 109 vezes no Novo Testamento e, destas, 104 são alusões diretas ou indiretas às comunidades cristãs locais nas cidades e ou casas. Ser "membro da igreja" é, portanto, ao mesmo tempo integrar o corpo místico e universal de Cristo e integrar uma comunidade local de cristãos, a expressão histórica e social do corpo místico de Cristo.

A comunidade cristã oferece o ambiente espiritual de segurança para os cristãos, quer no cuidado pastoral que acontece na prática do "uns aos outros", quer na tutela espiritual sob a autoridade de Cristo que repousa sobre sua Igreja. É na comunidade cristã local que o cristão tem acesso a realidades que não estão disponíveis em nenhum outro lugar do mundo. A adoração comunitária ajuda você a manter o foco em Deus, para uma vida de piedade e gratidão. Nas amizades espirituais você encontra o encorajamento e o suporte necessários para o enfrentamento das angústias e dificuldades inerentes ao direito de viver. Na ciranda da mutualidade dos dons espirituais você experimenta os frutos necessários à sua peregrinação no discipulado de Cristo. Você participa da missão da Igreja e coopera com Deus para a redenção do mundo: tem o privilégio da vida útil e abençoadora de muitos em nome de Jesus.

Não deixemos de nos reunir como Igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos animar uns aos outros... He. 10.25. “A convivência comunitária é imprescindível para o cuidado mútuo”. Lembrem-se dos seus líderes, que lhes falaram a palavra de Deus. Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé. He. 13.7. Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês. He. 13.17.

Pr. Jarbas Matos Santos

Parte deste texto foi extraída de uma pastoral do Pr. Ed René Kivitz.

segunda-feira, 12 de julho de 2010




EM QUEM VOCÊ CONFIA MAIS?
24/set/2009


Desde que nascemos e ao longo de toda a vida aprendemos que a confiança nos ajuda. Precisamos, primeiro, confiar nos nossos pais, que nos dão o suporte para a vida, educando-nos e nos preparando para o futur. Depois, precisamos confiar nos nossos mestres, que nos ensinam o que precisamos para seguir adiante, enfrentando o trabalho. Mais tarde, aprendemos a confiar a quem a nós se juntou, transformando-se em parceira e fazendo com que também nos transformemos em família, reiniciando o ciclo de confiança. E, por fim, acabamos por confiar nos amigos que fazemos ao longo da vida e que, em muitos momentos, são o suporte que encontramos.



Estes são apenas alguns dos aspectos da confiança, do que estabelecemos em relação a quem está ao lado ou próximo de nós. Mas saindo do ambiente familiar e de amigos, em quem você mais confia? Existe, no seu entender, alguma profissão que seja mais confiável do que a outra? Dá para, por exemplo, confiar mais em um médico do que em um policial? É possível confiar em quem nos orienta espiritualmente? De uma outra forma, estas perguntas foram colocadas para a população do Espírito Santo por um dos mais conceituados institutos de pesquisas capixabas. O resultado, no final – e pelo meu ponto de vista – é bastante surpreendente.



Vamos, primeiro, aos resultados sobre a confiança. De acordo com os capixabas – e não acredito que seja muito diferente no Brasil – o profissional mais confiável é o bombeiro. Os bombeiros estão no topo da lista da confiança, adiante dos carteiros, que são os segundos colocados, e dos professores, que vêm em terceiro. O quinto lugar são dos engenheiros e o sexto, dos jornalistas. Estes, talvez, pelo exercício do poder de informação, essencial à democracia, e que nos últimos tempos no Brasil tem se virado muito em direção aos problemas do Estado e seus reflexos no cidadão. O jornalismo denúncia, que fica ao lado do cidadão, parece ter ampliado a credibilidade da profissão.



E do lado negativo, aqueles em que se confiam menos. Advinha quem é o campeão absoluto? Sim, isso mesmo, o político. Nunca neste país, como diria um conhecido nosso, alguém foi tão desacreditado quanto um político, ao ponto de ser chamado de político ser quase um insulto. O resultado não me surpreendeu, mas como já disse aqui, o político é o reflexo do cidadão, pois afinal somos nós os responsáveis por ocuparem os postos que ocupam. O segundo profissional menos acreditado é o policial. Inevitavelmente, isto é o reflexo dos tempos de violência em que vivemos, atribuindo-se à Polícia e a quem a integra a responsabilidade por ela.



O terceiro lugar é dos advogados, que ainda têm menor credibilidade que os juízes de Direito, que ganham dos economistas. Achei interessante a colocação dos economistas, afinal, em uma economia estabilizada, como a que vivemos, suas advinhações já não causam tantos problemas como antes. O que me surpreendeu, em relação ao lado negativo, foram os últimos colocados na área de confiança, exatamente os padres e pastores. Como mais de 90% dos brasileiros afirmam professar uma religião, qual seria a explicação para esta desconfiança? Não quero entrar no mérito, mas os líderes espirituais já foram bem mais acreditados,não?



A pesquisa, como viram, limitou-se a alguma profissões, não abrindo assim tanto o leque. Mas as conclusões podem nos levar à indagação de como anda a confiança do brasileiro no seu próximo, no profissional que está do seu lado, no líder político que o representa ou no policial que deveria defendê-lo. Será que estes níveis de confiança e desconfiança acontecem em relação a outros segmentos? Não dá para especular, pois a pesquisa não diz. Cabe, no entanto, a pergunta: em quem você confia mais? Me diga, eu gostaria de saber!.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

GERAÇÃO "N"

GERAÇÃO " N " ESTAMOS CRIANDO JOVENS INCAPAZES?

Geração N: jovens que acham que não precisam se esforçar para nada!

Rob Asghar, ensaísta e articulista norte-americano, aponta em um artigo recente no
Huffington Post o surgimento do que ele chama de "geração N", formada por jovens narcisistas. Para ele, os pais norte-americanos, atormentados pela culpa por trabalhar muito ou por optar pelo divórcio, estão criando filhos sem limite algum. Inseguros, eles temem que o filho não goste deles, cedem a qualquer pedido das crianças e celebram toda e qualquer "conquista" do filho - até uma formatura de pré-escola.

O resultado é uma geração que se sente no direito de tudo, sem precisar trabalhar duro por nada. Rob cita uma pesquisa desenvolvida em conjunto pela San Diego State University e pela University of South Alabama, que concluiu que o narcisismo dos jovens norte-americanos cresceu nos últimos 15 anos - e que os Estados Unidos podem passar por problemas sociais quando estes jovens chegarem à idade adulta e assumirem cargos de poder.

O estudo, que envolveu dezenas de milhares de jovens universitários, detectou traços de "auto-respeito exagerado" e de um "infundado senso de merecimento". Alguns pesquisadores chegaram a afirmar que a crise econômica mundial recente, desengatilhada por decisões de alto risco, já seja um resultado do narcisismo da geração.

Para Maria Irene Maluf, especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial, esse cenário é comum aqui no Brasil também. Os pais que temem perder o amor dos filhos representam uma inversão absoluta de papéis. "Na minha época - eu tenho 57 anos e minha filha, 32 - eram os filhos que temiam perder o amor dos pais", contrapõe. Hoje, este temor influencia até na transmissão de valores.

Oprimidos pela culpa ou afundados no próprio narcisismo, os pais temem colocar limites em seus filhos e criam crianças que serão eternamente dependentes deles. Sem parâmetros claros, as crianças crescem sem valores: não sabem respeitar os pais, pois nunca ouviram uma repreensão simples como "enquanto uma pessoa fala, a outra escuta". Se alimentam mal e só comem quando querem, pois jamais os pais foram firmes e exigiram que ela se sentasse à mesa durante uma refeição. "Limite é a ética em ação", explica Maria Irene. "Pais e mães narcísicos criam fracos", resume.

IDADE DA INFLUÊNCIA

O psicólogo Caio Feijó, autor de "Pais Competentes, Filhos Brilhantes" (editora Novo Século), ressalta a importância do papel de pais e mães nas expectativas e na autoimagem da criança - e alerta que esse poder é limitado pelo tempo. "Os pais só têm uma influência grande sobre os filhos até antes da puberdade, por volta dos 10 ou 11 anos. Depois disso, vem o resultado", diz.

"Dependendo de como os pais conduzem essa influência, eles criarão expectativas nos filhos sobre o que eles podem ou não alcançar", continua. E o estímulo em excesso pode prejudicar tanto quanto chamar seu filho de "burro" ou de "inútil", especialmente quando este estímulo indica uma projeção - por exemplo, aquele pai que é dentista e sempre comenta que o filho "vai ser um dentista genial, igual ao papai", ou aquela mãe que sempre quis ser bailarina, mas não pôde estudar quando pequena, então matricula a filha em aulas diárias da dança, ainda que a menina não mostre o menor talento ou interesse pelas sapatilhas. "A superproteção traz consequências tão graves quanto o abandono", finaliza.


Características da "Geração N":

- Não têm noção de limite
- Acham que são merecedores de tudo
- Não sabem se esforçar para conseguir algo
- Não sabem como agir em situações adversas
- São criados por pais narcisistas, que competem entre si
- Não respeitam os outros
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Solon Belo (recebi esse texto achei interessante)