AMOR
“O amor inexaurível entre o Pai e o Filho inclui todas as formas de amor. [...] É um amor zeloso, mas exigente. É um amor protetor, mas severo. É um amor delicado, mas forte. É um amor que dá vida, mas aceita a morte. Neste divino amor, Jesus foi enviado ao mundo, e por este divino amor Jesus ofereceu-se na cruz. Este é o amor todo-abrangente.”
“Quanto mais pessoas você ama, maior é o seu potencial para sentir dor. Esse é o grande mistério do amor: ao mesmo tempo que ele pode ser recebido, pode, também ser rejeitado. Cada vez que você ama está expondo-se ao risco.”
“Um cristão espiritual é uma pessoa cuja identidade está profundamente fundamentada no primeiro amor de Deus.”
“Como ministros da palavra e seguidores de Deus, a grande mensagem que temos que transmitir é que Deus nos ama não por causa do que nós fazemos, mas porque ele nos criou e nos redimiu em amor. Ele nos escolheu para proclamar esse amor como verdadeira fonte de toda a vida humana.”
“‘Busquem, pois, em primeiro lugar o reino de Deus’ – Estas palavras convidam-nos a seguir Jesus em seu caminho de obediência, para entrar com ele na comunidade estabelecida pelo exigente amor do Pai, e para viver, a partir daí, tudo o que a vida nos oferece.”
“Quando fazemos de Deus o centro de nossa vida, a nossa percepção de quem somos dependerá menos do que os outros pensam ou falam de nós. Deixamos de ser prisioneiros do interpessoal. De fato, orar mostra-nos como impedir o interpessoal de se tornar um ídolo. Orar faz-nos lembrar que aprendemos a amar só porque vislumbramos ou percebemos um primeiro amor, um amor supremo.”
“A vida torna-se um faro insuportável sempre que perdemos o contato com a presença de um salvador amoroso e vemos apenas a fome a ser aliviada, a injustiça a ser corrigida, a violência a ser superada, as guerras a serem interrompidas e a solidão a ser eliminada. Todas essas questões são críticas, e os cristãos devem tentar resolve-las. No entanto, quando nossa preocupação não flui mais de nosso encontro pessoal com o Cristo vivo, sentimos um peso opressivo.”
“A vida espiritual é um dom. É o dom do Espírito Santo, que nos eleva ao reino do amor de Deus.”
Henri Nouwen – Pensadores Cristãos de A a Z.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
VOCÊ SÓ SERVE SERVINDO
Servir uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. I Pe. 4:10.
Espelhando-me no adágio popular, “quem não vive para servir, não serve para viver”, digo que você só serve servindo. Servir uns aos outros e, não uns e outros é um dos mandamentos recíprocos que precisa ser colocado em prática nos relacionamentos interpessoais; a exemplo do Mestre da Vida, Jesus, que veio para servir e não para ser servido. Todos precisam imitar esta nobre virtude do Mestre. Este espírito de servir deve estar presente em toda gente, principalmente nos que são identificados como sal da terra e luz do mundo. Toda liderança só será eficaz se exercitar o espírito de servir e servir sem acepção de pessoas; é uns aos outros que devemos servir e não uns e outros.
Tudo que temos e somos vem de Deus, portanto devemos ser bons mordomos de tudo que temos e somos. Recebemos o dom não para nos apropriarmos dele, mas para o serviço do reino, para um fim proveitoso, para a edificação do corpo de Cristo, a sua Igreja. O Espírito Santo nos concede o dom para servirmos e não sermos servidos. Deus não quer filhos egoístas, retentores das bênçãos. Ele quer filhos generosos, altruístas, amorosos, abençoadores, servos...
Tiago, João e sua mãe foram até Jesus solicitar privilégios na consumação do reino de Deus. Jesus não disse nem que sim, nem que não, mas aproveitou para reforçar que o reino de Deus é reino de servos e, portanto, os servos são os verdadeiros governantes do mundo. “Servir é para quem conhece o amor, de tal maneira que desconhece preço elevado demais para que possa continuar servindo. Servir é para quem conhece o fim a que se pode chegar servindo e amando, de tal maneira que não é motivado pelo reconhecimento, a gratidão ou a recompensa, mas pelo próprio privilégio de servir. Servir é para gente parecida com Jesus. Servir é para muito pouca gente” ( Ed. René Kivitz).
O caminho do serviço é estreito, poucos são os que andam por ele, é mais fácil o caminho da zona de conforto, da “lei de Gerson”, do ser servido. Apesar de ser estreito o caminho dos servos, é um caminho fascinante de se andar, fomos chamados para sermos uma bênção e brilharmos diante dos homens com as nossas boas obras, para que eles glorifiquem ao nosso Pai que está nos céus. Ponha isso na mente você só serve servindo. Ponha o dom recebido do Espírito Santo a serviço dos outros. É abençoando que somos abençoados.
Pr. Jarbas Matos Santos
Servir uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. I Pe. 4:10.
Espelhando-me no adágio popular, “quem não vive para servir, não serve para viver”, digo que você só serve servindo. Servir uns aos outros e, não uns e outros é um dos mandamentos recíprocos que precisa ser colocado em prática nos relacionamentos interpessoais; a exemplo do Mestre da Vida, Jesus, que veio para servir e não para ser servido. Todos precisam imitar esta nobre virtude do Mestre. Este espírito de servir deve estar presente em toda gente, principalmente nos que são identificados como sal da terra e luz do mundo. Toda liderança só será eficaz se exercitar o espírito de servir e servir sem acepção de pessoas; é uns aos outros que devemos servir e não uns e outros.
Tudo que temos e somos vem de Deus, portanto devemos ser bons mordomos de tudo que temos e somos. Recebemos o dom não para nos apropriarmos dele, mas para o serviço do reino, para um fim proveitoso, para a edificação do corpo de Cristo, a sua Igreja. O Espírito Santo nos concede o dom para servirmos e não sermos servidos. Deus não quer filhos egoístas, retentores das bênçãos. Ele quer filhos generosos, altruístas, amorosos, abençoadores, servos...
Tiago, João e sua mãe foram até Jesus solicitar privilégios na consumação do reino de Deus. Jesus não disse nem que sim, nem que não, mas aproveitou para reforçar que o reino de Deus é reino de servos e, portanto, os servos são os verdadeiros governantes do mundo. “Servir é para quem conhece o amor, de tal maneira que desconhece preço elevado demais para que possa continuar servindo. Servir é para quem conhece o fim a que se pode chegar servindo e amando, de tal maneira que não é motivado pelo reconhecimento, a gratidão ou a recompensa, mas pelo próprio privilégio de servir. Servir é para gente parecida com Jesus. Servir é para muito pouca gente” ( Ed. René Kivitz).
O caminho do serviço é estreito, poucos são os que andam por ele, é mais fácil o caminho da zona de conforto, da “lei de Gerson”, do ser servido. Apesar de ser estreito o caminho dos servos, é um caminho fascinante de se andar, fomos chamados para sermos uma bênção e brilharmos diante dos homens com as nossas boas obras, para que eles glorifiquem ao nosso Pai que está nos céus. Ponha isso na mente você só serve servindo. Ponha o dom recebido do Espírito Santo a serviço dos outros. É abençoando que somos abençoados.
Pr. Jarbas Matos Santos
terça-feira, 13 de abril de 2010
O Carnaval de Salvador
Seus filhos padecem de dor enquanto vestes um sorriso. Quão hipócrita folia quando não se tem o que comemorar, quando nas festas se oferecem frutos da injustiça colhidos nas sendas do destemor à Justiça e ao Direito.
Alço minha voz para desalojar de minh´alma um grito entranhado de dor. Não são sorrisos que vejo ao meu redor mas lágrimas. Os sons que escutam os mais atentos não são dos instrumentos que ecoam em meio à multidão mas da mãe que já não pode suprir com seus seios a fome dos seus, do pai que esbofeteado pela miséria se curva e prostrado assiste ao maior Carnaval do Mundo, alegrias e metáforas das vergonhas de uma terra que teima em ser cruel, apesar de tudo que Deus lhe deu. Este é o Carnaval no Brasil. Este é o Carnaval na Bahia.
Tantos podem dizer: mas esta é a alegria do povo! Daí-lhe ópio, ou melhor, pão e circo. Ao pão denominemos Bolsa-Família, ao circo Carnaval e ao imperador aquele a quem mais lhe convier entre os tantos déspotas e coronéis que desfilam por nossas passarelas.
Outros ainda podem dizer: mas esta (o Carnaval) é a celebração da diversidade de um povo! Não há qualquer diversidade na Bahia. A Bahia é majoritariamente negra (em torno de 80% de sua população) e esta negritude é teratologicamente pobre (51% da população!). Celebremos a diversidade de formas e discursos para ludibriar um povo.
Ao povo baiano, negro e pobre em sua maioria reservam-se os guetos culturais e religiosos, que quando expressivos, são tomados de assalto pela reduzida mas (pre)potente elite, fazendo daqueles tão somente cultores de um passado histórico.
O Carnaval de Salvador é hoje somente mais uma das várias matizes da desigualdade nacional.A elite branca, rica e feliz paga centenas, milhares de Reais por 3 ou 4 dias de festa enquanto o populacho se contenta com o mesmo tanto para sobreviver por meses e meses. Isto é que é folia!
No tocante ao exército de famintos que rasteja seu ventre na passarela da ignomínia nacional, e se alimentam das migalhas que caem da mesa dos senhores da festa, atraem a atenção os chamados “cordeiros”. Homens, aos milhares, seus rostos ossudos revelam a (bela mas cruel) face da Bahia. Esgueiram-se aos montões, como se não tivessem rosto, alma ou coração, São andróides construídos aos montes pelas máquinas da repulsiva e exacerbada ganância, que faz por merecer tal redundância. Estes homens passam horas por dia durante o Carvaval, segurando as cordas que separam a “horda” daqueles que podem se dar ao luxo de desfilar com seus abadás. Dentro das cordas, a tão famigerada elite, do lado de fora aqueles que criaram o Carnaval mas para quem o Carnaval já não é criado.
Estes “cordeiros”, que assemelho aos capatazes, pois são povo contra povo, negro contra negro, recebem R$ 14,00 ao dia! Isto mesmo, um integrante de bloco paga por sua folia o equivalente a algo em torno de 20 (vinte) cordeiros, no mínimo!!! O espelho da desigualdade que teima em colocar frente a frente faces tão iguais, irmãos, que como em tantas de nossas cidades, são incitados a se insurgirem contra os seus e derramarem o sangue que lhes é tão próprio responde mais uma vez aos bruxos da vez: existe alguém mais cruel do que eu? Não, não existe.
Enquanto isso, o guardião dos ideais de um povo e aquele a quem confiamos a única oportunidade de com mão forte mudar esta realidade, o Estado Brasileiro, através da Prefeitura de Salvador, despende R$ 20 milhões na organização do Carnaval, deste tipo de Carnaval que citei logo acima.
Pode-se rechaçar dizendo que isto é um investimento. Concordo. Mais um investimento para que se perpetue a desigualdade, para que se mantenham frouxos os braços de um povo, para que se cale a voz daqueles que sofrem a realidade da dura e tão horrenda miséria. Já que o Carnaval é um grande negócio como se propala, por que não se reflete este sucesso em distribuição de renda e justiça social?
Como não bastassem tantos erros e maldades a envolver o que vemos hoje no Carnaval de Salvador, soma-se a estes a incompetência na gestão da coisa pública.
Ouça bem: os seis dias de Carnaval em Salvador renderam à Prefeitura em cotas de patrocínio 1/3 (R$ 4 mi) do que rendeu o retumbante Festival de Verão (R$ 12 mi), que durou três dias. Você sabe o que é o Festival de Verão? Os números impressionam, ainda mais quando se imagina que vivemos em um país em que se louva o pagamento de um famélico instrumento assistencialista barato (barato mesmo!!!) no valor de R$ 100,00. Com o “prejuízo” do Carnaval, a Prefeitura (que teima em dizer que é de participação popular) poderia custear nada menos que 160.000 Bolsas-Família ou este mesmo benefício a quase 27.000 famílias durante seis meses. É uma vergonha a incompetência pública e notória ao gerir uma marca tão forte e expressiva como o Carnaval de Salvador.
Com tudo o que disse acima não quero roubar a alegria de tantos ou ser estraga prazeres. Pelo contrário, lutar pela Justiça Social e pela dignidade de um povo é, de fato, fazer com que muitos dos filhos desta pátria possam ter a sua alegria, que fora roubada pelo escárnio dos poderosos, trazida de volta. Antes, durante e depois do Carnaval.
Postado por Marcos Paulo Sabiá às 07:24 0 comentários
Seus filhos padecem de dor enquanto vestes um sorriso. Quão hipócrita folia quando não se tem o que comemorar, quando nas festas se oferecem frutos da injustiça colhidos nas sendas do destemor à Justiça e ao Direito.
Alço minha voz para desalojar de minh´alma um grito entranhado de dor. Não são sorrisos que vejo ao meu redor mas lágrimas. Os sons que escutam os mais atentos não são dos instrumentos que ecoam em meio à multidão mas da mãe que já não pode suprir com seus seios a fome dos seus, do pai que esbofeteado pela miséria se curva e prostrado assiste ao maior Carnaval do Mundo, alegrias e metáforas das vergonhas de uma terra que teima em ser cruel, apesar de tudo que Deus lhe deu. Este é o Carnaval no Brasil. Este é o Carnaval na Bahia.
Tantos podem dizer: mas esta é a alegria do povo! Daí-lhe ópio, ou melhor, pão e circo. Ao pão denominemos Bolsa-Família, ao circo Carnaval e ao imperador aquele a quem mais lhe convier entre os tantos déspotas e coronéis que desfilam por nossas passarelas.
Outros ainda podem dizer: mas esta (o Carnaval) é a celebração da diversidade de um povo! Não há qualquer diversidade na Bahia. A Bahia é majoritariamente negra (em torno de 80% de sua população) e esta negritude é teratologicamente pobre (51% da população!). Celebremos a diversidade de formas e discursos para ludibriar um povo.
Ao povo baiano, negro e pobre em sua maioria reservam-se os guetos culturais e religiosos, que quando expressivos, são tomados de assalto pela reduzida mas (pre)potente elite, fazendo daqueles tão somente cultores de um passado histórico.
O Carnaval de Salvador é hoje somente mais uma das várias matizes da desigualdade nacional.A elite branca, rica e feliz paga centenas, milhares de Reais por 3 ou 4 dias de festa enquanto o populacho se contenta com o mesmo tanto para sobreviver por meses e meses. Isto é que é folia!
No tocante ao exército de famintos que rasteja seu ventre na passarela da ignomínia nacional, e se alimentam das migalhas que caem da mesa dos senhores da festa, atraem a atenção os chamados “cordeiros”. Homens, aos milhares, seus rostos ossudos revelam a (bela mas cruel) face da Bahia. Esgueiram-se aos montões, como se não tivessem rosto, alma ou coração, São andróides construídos aos montes pelas máquinas da repulsiva e exacerbada ganância, que faz por merecer tal redundância. Estes homens passam horas por dia durante o Carvaval, segurando as cordas que separam a “horda” daqueles que podem se dar ao luxo de desfilar com seus abadás. Dentro das cordas, a tão famigerada elite, do lado de fora aqueles que criaram o Carnaval mas para quem o Carnaval já não é criado.
Estes “cordeiros”, que assemelho aos capatazes, pois são povo contra povo, negro contra negro, recebem R$ 14,00 ao dia! Isto mesmo, um integrante de bloco paga por sua folia o equivalente a algo em torno de 20 (vinte) cordeiros, no mínimo!!! O espelho da desigualdade que teima em colocar frente a frente faces tão iguais, irmãos, que como em tantas de nossas cidades, são incitados a se insurgirem contra os seus e derramarem o sangue que lhes é tão próprio responde mais uma vez aos bruxos da vez: existe alguém mais cruel do que eu? Não, não existe.
Enquanto isso, o guardião dos ideais de um povo e aquele a quem confiamos a única oportunidade de com mão forte mudar esta realidade, o Estado Brasileiro, através da Prefeitura de Salvador, despende R$ 20 milhões na organização do Carnaval, deste tipo de Carnaval que citei logo acima.
Pode-se rechaçar dizendo que isto é um investimento. Concordo. Mais um investimento para que se perpetue a desigualdade, para que se mantenham frouxos os braços de um povo, para que se cale a voz daqueles que sofrem a realidade da dura e tão horrenda miséria. Já que o Carnaval é um grande negócio como se propala, por que não se reflete este sucesso em distribuição de renda e justiça social?
Como não bastassem tantos erros e maldades a envolver o que vemos hoje no Carnaval de Salvador, soma-se a estes a incompetência na gestão da coisa pública.
Ouça bem: os seis dias de Carnaval em Salvador renderam à Prefeitura em cotas de patrocínio 1/3 (R$ 4 mi) do que rendeu o retumbante Festival de Verão (R$ 12 mi), que durou três dias. Você sabe o que é o Festival de Verão? Os números impressionam, ainda mais quando se imagina que vivemos em um país em que se louva o pagamento de um famélico instrumento assistencialista barato (barato mesmo!!!) no valor de R$ 100,00. Com o “prejuízo” do Carnaval, a Prefeitura (que teima em dizer que é de participação popular) poderia custear nada menos que 160.000 Bolsas-Família ou este mesmo benefício a quase 27.000 famílias durante seis meses. É uma vergonha a incompetência pública e notória ao gerir uma marca tão forte e expressiva como o Carnaval de Salvador.
Com tudo o que disse acima não quero roubar a alegria de tantos ou ser estraga prazeres. Pelo contrário, lutar pela Justiça Social e pela dignidade de um povo é, de fato, fazer com que muitos dos filhos desta pátria possam ter a sua alegria, que fora roubada pelo escárnio dos poderosos, trazida de volta. Antes, durante e depois do Carnaval.
Postado por Marcos Paulo Sabiá às 07:24 0 comentários
quinta-feira, 8 de abril de 2010
PAIXÃO DE CRISTO
A PAIXÃO DE CRISTO E A PAIXÃO DOS HOMENS
Pr. Rosivaldo de Araújo*
O primeiro instrumento de tortura ao qual submeteram Jesus foi uma coroa de espinhos. Múltiplos espinhos que lhe cravaram o crânio. Como se os homens estivessem a dizer-lhe:
– Não queremos as Tuas idéias mirabolantes de reino dos céus. Nós estamos na terra; já chega de alucinações e fantasias. Queremos ficar aqui mesmo.
Quando o esbofeteavam atingindo a sua boca era como se estivessem a impor-lhe silêncio dizendo-lhe:
– Não queremos Tuas bem–aventuranças, nem tuas bênçãos; nem tuas histórias de carochinhas. Já chega de tantas palavras que nada trazem de concreto para esta vida. Não acreditamos em tuas promessas de riquezas futuras, de glórias após a morte. Somos suficientemente adultos para sermos iludidos. Não precisamos de sonhos, queremos realidade.
Ao cravarem as suas mãos estendidas na cruz, estavam a dizer-lhe:
– Não precisamos de Tuas obras. Basta de demagogias, procedentes de Belzebu. Já chega de embustes. Necessitamos de realidades, da ciência. Mas foram aquelas mãos que tocaram os enfermos e eles foram curados, a filha de Jairo ressuscitada pelo toque sagrado de Seus dedos. Foram elas que multiplicaram os pães para alimentar os cinco mil homens e igualmente se estenderam para salvar Pedro quando naufragava no abismo do mar; que tocaram os olhos dos cegos e os fez ver.
Depois cravaram-lhe os pés no mesmo madeiro deixando-lhe um recado:
– Não queremos Te seguir, nem caminhar nos Teus passos. Só os idiotas e ignorantes se deixarão persuadir por essa história de que: “Quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. Deixe-nos ficar aqui mesmo. Se isto aqui são trevas, preferimos continuar nelas. Não queremos ser Teus discípulos nem seguir neste Teu caminho. Não somos perfeitos mesmo e as trevas nos ajudam a encobrir nossas falhas. Siga sozinho o seu “caminho de luz”. Deixe-nos em paz.
E depois que as últimas marteladas fixaram aqueles pés na cruz exclamaram:
– Agora queremos ver você sair por aí caminhando por aldeias e cidades iludindo o povo!
Por fim quando já o corpo inerte, pálido, com a cabeça pendente sobre o ombro, a lança do soldado romano aponta para o coração e num golpe violento o dilacera saindo dele água e sangue como que a dizer:
– Fique com o seu amor para si, não necessitamos dele, nem de Sua compaixão. Somos os senhores do mundo, sabemos o que queremos e para onde vamos. Não precisamos de líderes fracos, emotivos, dramáticos e lânguidos contadores de histórias. Queremos líderes destemidos, fortes, firmes, dominadores implacáveis com os inimigos que nos garanta a vitória e nos traga segurança a todo o império. Que governe com cetro de ferro. Este, já temos, César. Apreciamos homens como Barrabás que não choram, nem se rendem, que morrem sorrindo, firmes, desafiando e amaldiçoando seus algozes. Gostamos de homens assim.
Enquanto isto, ao lado direito da cruz de Cristo, um homem mau, crucificado com ele, encerrava sua carreira de crimes e se rendia ao divino Rei dizendo-lhe:
– Eu sou pecador. Mereço a penalidade que estou recebendo, mas este aí é o Rei do bem, o Senhor do mundo da luz e do reino do amor.
Olhando para ele confessou:
– Eu creio. Reconheço Tua realeza e Santidade perfeita. Eu quero o Teu perdão, o Teu amor e suplico-te uma migalha da Tua graça ao entrares no Teu reino ... Lembra-te de mim!
Recebeu o passaporte para entrar naquele mesmo dia no paraíso e para lá foi junto com Ele – Seu novo amigo, seu Salvador.
Durante toda a batalha do Calvário Ele Jesus manteve-se duro como diamante para com o mal – o Império das Trevas – mas maleável como o ouro para com os penitentes.
Quando viram jorrar o sangue carmesim bradaram:
– Tu não és rei coisa nenhuma. Não possuis o sangue azul da nobreza! És plebeu como estes marginais que te cercam. És vulgar igual a eles.
Não poderia de fato ser azul o Seu sangue, mas, carmesim como o sangue de um cordeiro puro e imaculado – “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo. 1.29).
Quando porém, esse sangue caiu sobre a terra, “a terra estremeceu; as rochas se partiram; os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos ressuscitaram” (Mt. 27.51,52). A terra nunca dantes recebera um sangue de tal quilate!
Quando este sangue atingiu o inferno, suas portas se despedaçaram, os grilhões da morte se partiram e foi proclamado “liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos” (Lc. 4.18) e em todo o universo se ouviu:
– “Onde está, ó morte a tua vitória? Onde está, ó inferno o teu galardão? Porque o aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo!” (I Co. 15.55,56).
*Pastor, presidente do Ministério Obra Santa.
A PAIXÃO DE CRISTO E A PAIXÃO DOS HOMENS
Pr. Rosivaldo de Araújo*
O primeiro instrumento de tortura ao qual submeteram Jesus foi uma coroa de espinhos. Múltiplos espinhos que lhe cravaram o crânio. Como se os homens estivessem a dizer-lhe:
– Não queremos as Tuas idéias mirabolantes de reino dos céus. Nós estamos na terra; já chega de alucinações e fantasias. Queremos ficar aqui mesmo.
Quando o esbofeteavam atingindo a sua boca era como se estivessem a impor-lhe silêncio dizendo-lhe:
– Não queremos Tuas bem–aventuranças, nem tuas bênçãos; nem tuas histórias de carochinhas. Já chega de tantas palavras que nada trazem de concreto para esta vida. Não acreditamos em tuas promessas de riquezas futuras, de glórias após a morte. Somos suficientemente adultos para sermos iludidos. Não precisamos de sonhos, queremos realidade.
Ao cravarem as suas mãos estendidas na cruz, estavam a dizer-lhe:
– Não precisamos de Tuas obras. Basta de demagogias, procedentes de Belzebu. Já chega de embustes. Necessitamos de realidades, da ciência. Mas foram aquelas mãos que tocaram os enfermos e eles foram curados, a filha de Jairo ressuscitada pelo toque sagrado de Seus dedos. Foram elas que multiplicaram os pães para alimentar os cinco mil homens e igualmente se estenderam para salvar Pedro quando naufragava no abismo do mar; que tocaram os olhos dos cegos e os fez ver.
Depois cravaram-lhe os pés no mesmo madeiro deixando-lhe um recado:
– Não queremos Te seguir, nem caminhar nos Teus passos. Só os idiotas e ignorantes se deixarão persuadir por essa história de que: “Quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. Deixe-nos ficar aqui mesmo. Se isto aqui são trevas, preferimos continuar nelas. Não queremos ser Teus discípulos nem seguir neste Teu caminho. Não somos perfeitos mesmo e as trevas nos ajudam a encobrir nossas falhas. Siga sozinho o seu “caminho de luz”. Deixe-nos em paz.
E depois que as últimas marteladas fixaram aqueles pés na cruz exclamaram:
– Agora queremos ver você sair por aí caminhando por aldeias e cidades iludindo o povo!
Por fim quando já o corpo inerte, pálido, com a cabeça pendente sobre o ombro, a lança do soldado romano aponta para o coração e num golpe violento o dilacera saindo dele água e sangue como que a dizer:
– Fique com o seu amor para si, não necessitamos dele, nem de Sua compaixão. Somos os senhores do mundo, sabemos o que queremos e para onde vamos. Não precisamos de líderes fracos, emotivos, dramáticos e lânguidos contadores de histórias. Queremos líderes destemidos, fortes, firmes, dominadores implacáveis com os inimigos que nos garanta a vitória e nos traga segurança a todo o império. Que governe com cetro de ferro. Este, já temos, César. Apreciamos homens como Barrabás que não choram, nem se rendem, que morrem sorrindo, firmes, desafiando e amaldiçoando seus algozes. Gostamos de homens assim.
Enquanto isto, ao lado direito da cruz de Cristo, um homem mau, crucificado com ele, encerrava sua carreira de crimes e se rendia ao divino Rei dizendo-lhe:
– Eu sou pecador. Mereço a penalidade que estou recebendo, mas este aí é o Rei do bem, o Senhor do mundo da luz e do reino do amor.
Olhando para ele confessou:
– Eu creio. Reconheço Tua realeza e Santidade perfeita. Eu quero o Teu perdão, o Teu amor e suplico-te uma migalha da Tua graça ao entrares no Teu reino ... Lembra-te de mim!
Recebeu o passaporte para entrar naquele mesmo dia no paraíso e para lá foi junto com Ele – Seu novo amigo, seu Salvador.
Durante toda a batalha do Calvário Ele Jesus manteve-se duro como diamante para com o mal – o Império das Trevas – mas maleável como o ouro para com os penitentes.
Quando viram jorrar o sangue carmesim bradaram:
– Tu não és rei coisa nenhuma. Não possuis o sangue azul da nobreza! És plebeu como estes marginais que te cercam. És vulgar igual a eles.
Não poderia de fato ser azul o Seu sangue, mas, carmesim como o sangue de um cordeiro puro e imaculado – “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo. 1.29).
Quando porém, esse sangue caiu sobre a terra, “a terra estremeceu; as rochas se partiram; os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos ressuscitaram” (Mt. 27.51,52). A terra nunca dantes recebera um sangue de tal quilate!
Quando este sangue atingiu o inferno, suas portas se despedaçaram, os grilhões da morte se partiram e foi proclamado “liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos” (Lc. 4.18) e em todo o universo se ouviu:
– “Onde está, ó morte a tua vitória? Onde está, ó inferno o teu galardão? Porque o aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo!” (I Co. 15.55,56).
*Pastor, presidente do Ministério Obra Santa.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Batismo dia 11/04/10
Relembramos aos amados que realizaremos batismos no dia 11/04/2010. Nos encontraremos às 9h no templo da IBSSL e de lá iremos para a casa de José Raimundo ( genro da irmã Mara ). Após o batismo participaremos de uma deliciosa feijoada.
Todos devem comparecer para honrarem os nossos amados irmãos: Guilherme ( Neto ); Neide. Graziela, Fernanda, Silvia e Adriana.
Abraços!
Todos devem comparecer para honrarem os nossos amados irmãos: Guilherme ( Neto ); Neide. Graziela, Fernanda, Silvia e Adriana.
Abraços!
Assinar:
Postagens (Atom)